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Retirada do Afeganistão Abre Caminho para a China

- GATESTONE INSTITUTE - 23 JUL, 2021 - Con Coughlin - Tradução: Joseph Skilnik -

A China ,que faz uma minúscula fronteira de 75 quilômetros com o Afeganistão, há muito tempo cobiça estreitar os laços com Cabul, acima de tudo por conta das ricas, enormes e inexploradas reservas minerais situadas no Afeganistão. Foto: Ministro das Relações Exteriores da China Wang Yi (esquerda), Ministro das Relações Exteriores do Paquistão Xá Mahmood Qureshi (centro) e o então Ministro das Relações Exteriores do Afeganistão Salahuddin Rabbani na Conferência Trilateral de Ministros das Relações Exteriores China-Afeganistão-Paquistão em Islamabad, 7 de setembro de 2019. (Crédito da Foto: AFP via Getty Images)
  • A China, que faz uma minúscula fronteira de 75 quilômetros com o Afeganistão, há muito tempo cobiça estreitar os laços com Cabul, acima de tudo por conta das ricas, enormes e inexploradas reservas minerais situadas no Afeganistão.

  • Rico em cobre, lítio, mármore, ouro e urânio, a riqueza mineral do Afeganistão foi estimada em mais de US$1 trilhão...

  • Pequim goza de boas relações com o vizinho Paquistão, onde o carismático primeiro-ministro, Imran Khan já foi apelidado de "Taliban Khan" por apoiar o movimento islamista.

  • Como parte dos esforços de Pequim de aprofundar e ampliar seus laços com a Ásia Central, Pequim também está concentrando seus esforços na expansão de sua influência no Afeganistão, uma política da qual a China espera colher frutos caso o Talibã atinja seu objetivo de tomar o controle do país inteiro.

  • A julgar por sua ardente defesa de sua decisão de retirar as forças americanas do Afeganistão, Joe Biden claramente acredita que é do interesse dos Estados Unidos encerrar seu envolvimento de duas décadas naquele país. Contudo, se a retirada dos EUA meramente abrir o caminho para a China virar a nova potência dominante no Afeganistão, então Biden será o responsável por causar, no que diz respeito ao Ocidente, um desastre estratégico de proporções épicas.

A indecente pressa da Administração Biden em retirar suas forças armadas do Afeganistão não só levanta a perspectiva de entregar de mão beijada o controle do país ao movimento islamista Talibã de linha dura. Também confere à China uma oportunidade de ouro de estender sua influência sobre este importante país estratégico da Ásia Central.


A China, que faz uma minúscula fronteira de 75 quilômetros com o Afeganistão, há muito tempo cobiça estreitar os laços com Cabul, acima de tudo por conta das ricas, enormes e inexploradas reservas minerais situadas no Afeganistão.


Rico em cobre, lítio, mármore, ouro e urânio, a riqueza mineral do Afeganistão foi estimada em mais de US$1 trilhão, recursos que poderiam facilmente tornar o país economicamente autossuficiente se um dia eles fossem operados em toda sua plenitude.


Do ponto de vista da China, o acesso às riquezas minerais do Afeganistão lhe daria imediato abastecimento de minerais valiosos, considerados vitais segundo o objetivo de longo prazo do partido comunista, para que possa ocupar o lugar de maior potência econômica do planeta.


Décadas de conflito incessante no Afeganistão, remontando à invasão da União Soviética em 1979, se traduzem até o momento em parco progresso no tocante à exploração das riquezas naturais do país. A corrupção endêmica que permeia na elite governante do país é mais uma razão para o avanço homeopático no índice do progresso, resultando no que se estima de perda para o governo afegão de cerca de US$300 milhões em relação à mineração a cada ano.


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