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Pandemia acelera queda na taxa de natalidade na China

- FINANCIAL TIMES - INTRODUÇÃO TRADUZIDA POR CÉSAR TONHEIRO - APR, 2022 -

A população já pode ter atingido o pico no centro da crise populacional global


A taxa de natalidade da China - o número de nascimentos por 1.000 pessoas na população total - caiu pouco menos de 30% entre 2019 e 2021, a maior queda em dois anos desde a Grande Fome do país entre 1959 e 1961. Apenas 10,6 milhões de bebês nasceram na China em 2021, o número mais baixo registrado desde que o Partido Comunista assumiu o poder em 1949.



Pequim abandonou a política do filho único em 2016, mas isso não reverteu o declínio demográfico – o número de novos bebês nascidos caiu a cada ano desde então. Os demógrafos alertam que a população do país poderá cair pela metade até o final deste século, de 1,4 bilhão de pessoas para 730 milhões. Isso cria uma dor de cabeça política para Pequim: como pagar a pensão crescente e os custos médicos dos idosos com as contribuições fiscais da população em idade ativa que está diminuindo.


Yi Fuxian, cientista sênior da Universidade de Wisconsin-Madison, que é um crítico de longa data da política do filho único, disse: "Como resultado, a maioria das famílias chinesas tem uma estrutura “4-2-1”, na qual os pais que não têm irmãos sustentam dois pares de avós e um filho", e acrescentou: “O fardo de cuidar de quatro avós significa que as famílias não têm dinheiro suficiente para criar mais de um filho”.




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