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O Suicídio da Águia VII - II: Por Que Obama Foi Reeleito e o que Esperar Para o Futuro

- HEITOR DE PAOLA - 5 DE DEZEMBRO DE 2012 -


Mussolini entendia do assunto: sua ascensão em 1922 e o golpe fascista de cinco anos depois foram um primor de golpe de estado, como diz Curzio Malaparte [[iii]]. Veja-se a observação de Rauschning sobre os objetivos da política externa de Hitler: ‘Nada dos discursos do Führer ou de Goebbels revelam tanto a tática do Partido como a canção da Hitlerjugend: “Hoje ganhamos a Alemanha, amanhã o mundo” [[iv]].

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ALINSKY E SEUS ORGANIZADORES REVOLUCIONÁRIOS [[ii]]



Um Estado não deve se defender contra o programa duma revolução, mas contra sua tática. Geralmente, leva-se a sério o programa e descura-se a tática das forças reais que o representam’.

BENITO MUSSOLINI

David Alinsky, filho de Saul Alinsky, escreveu no Boston Globe em 2008: ‘A Convenção Nacional Democrata tinha todos os elementos de um evento perfeitamente organizado no estilo de meu pai. O treinamento de Barack Obama em Chicago pelos maiores organizadores comunitários mostrou a eficiência do método. É impressionante como o formato e o método de meu saudoso pai sempre funcionam no sentido de passar sua mensagem e conseguir a integração de seus apoiadores’.


Nascido em Chicago de pais Judeus Russos em 1909, Saul Alinsky foi um companheiro de viagem comunista que estabeleceu as táticas de infiltração e confrontação fundamentais para os movimentos políticos revolucionários americanos nas últimas décadas. Seu legado é mais metodológico do que ideológico: identificou uma série de regras específicas que os cidadãos comuns podem seguir como meio de ganhar poder político. Estudou criminologia e, graduando-se na Universidade de Chicago, tornou-se amigo de Al Capone e seus quadrilheiros.



Numa entrevista à revista Playboy em 1972, pouco antes de sua morte ele conta como decidiu escrever sua jamais completada tese de Doutorado de 1930 sobre a quadrilha de Al Capone e fazê-lo como um insider. Ele atraiu a atenção de Big Ed Stash, o principal carrasco da quadrilha e convenceu-o que poderia ser confiável como uma espécie de mascote que divulgaria seus métodos para o mundo exterior. ‘Ed, me apresentou a Frank Nitti, conhecido como O Mandante (enforcer) o segundo homem de Capone. Nitti tomou-me sob sua proteção, eu o chama Professor e me tornei seu estudante. Os rapazes de Nitti levavam-me para todos os lugares’.


Alinsky relembra como aprendeu muito sobre os usos e abusos do poder da quadrilha. O entrevistador perguntou: ’Você não tem nenhum arrependimento de ter se associado – senão até mesmo ajudado – assassinos? Alinsky respondeu: ‘Nenhum! Já que eu nada podia fazer para impedi-los de matar. Eu era um observador não-participante de suas atividades profissionais, mas aproveitava sua vida social de comida, bebida e mulheres. Cara, eu certamente participei deste lado das coisas – era puro paraíso!’. Esta a escola na qual o Presidente dos Estados Unidos se formou e declarou que foi a maior experiência intelectual (sic) de sua vida!


Obama tornou-se um ‘organizador comunitário’. Organização é um eufemismo para revolução, uma revolução total cujo objetivo é a sistemática conquista de poder pelos segmentos aparentemente oprimidos da população e a radical transformação da estrutura social e econômica da América. O método é fomentar o descontentamento público, criar confusão e caos para disparar a sublevação social predita por Marx, Engels e Lenin, levando a nada menos que o colapso total do status quo e a construção de um sistema inteiramente novo. Para esta finalidade o povo deve seguir a liderança de organizadores sociais carismáticos radicais (Obama) para levá-lo a entender que tipo de mudança social é necessário.


Já na epígrafe de seu livro Rules for Radicals, Alinsky deixa entrever sua dedicação ao satanismo: ‘Para que não esqueçamos ao menos ironicamente o primeiro radical: de todas as nossas lendas, mitologia e história - e quem sabe onde a mitologia acaba e começa a história? - o primeiro radical que conhecemos foi um homem que se rebelou contra o sistema e o fez de forma tão efetiva que ao menos ganhou seu próprio reino: Lúcifer’.


Após esta dedicatória tão significativa Alinsky refere que ‘está interessado em como criar organizações de massa para a tomada do poder e doá-lo ao povo, para realizar o sonho democrático de igualdade, justiça, paz e cooperação, oportunidades iguais para a educação, pleno emprego, saúde (Obamacare) e a criação daquelas circunstâncias nas quais o homem tenha a chance de viver por valores que dão significado à vida (comparar com os discursos de Obama). Estou falando de uma organização de massa poderosa que mudará o mundo num lugar no qual todos os homens andam eretos, no espírito da Guerra Civil Espanhola: “melhor morrer sobre os próprios pés do que viver sobre os joelhos”. A isto chamamos revolução!’


Apresentando sumariamente a obra diz: ‘O que se segue é para aqueles que desejam mudar o mundo do que ele é para o que deveria ser. O Príncipe foi escrito por Maquiavel para os que têm posses (the Haves) manterem o poder. Rules for Radicals foi escrito para os despossuídos (Have-Nots) sobre como se apoderar dele.


Segundo Alinsky um organizador revolucionário ‘deve se livrar de seus antigos padrões de vida e agitar, criar desencantamento e descontentamento da população com os valores atuais para produzir de preferência uma paixão intensa para a mudança, ao menos um clima passivo, afirmativo e de aceitação das mudanças revolucionárias. A reforma significa que a massa do nosso povo atingiu um ponto de desilusão com os valores do passado. Eles não têm idéia do que está por vir (veja-se o discurso de vitória de Obama: the best is still to come! [[v]]), mas certamente saberão que o sistema até então prevalente é de derrota, frustração e falta de esperança. Se não agirem positivamente ao menos se espera que não se oponham àqueles que agem. O tempo, então, estará maduro para a revolução’.


Lembrem os leitores da incessante repetição dos slogans change, change, change e yes we can, yes we can! A repetição incessante de slogans é característica de todo movimento revolucionário tendo sido habilmente utilizado Mussolini, Dherzhinsky, Goebbels e outros. Lembre-se a repetição de Sieg, Heil! (salve a vitória) nas comemorações nazistas, só rivalizando com o Heil, Hitler! Os discursos de Mussolini começavam e terminavam com o brado Italiani, salute al Duce!


No entanto ele previne contra a pressa que leva a agir fora do sistema: ‘Deve-se agir dentro do sistema, partir do mundo como ele é e não como gostaríamos que fosse. Para os apressados e impacientes (após a repressão policial às manifestações de rua durante a Convenção Democrata de 1968), ele dizia: ‘Façam uma das três coisas: encontrem um muro das lamentações e sintam pena de si mesmos. Dois, enlouqueçam e comecem a lançar bombas – isto só fará as pessoas irem para a direita. Três, aprendam uma lição: vão para casa, se organizem, construam o poder e na próxima convenção vocês serão os delegados’. Minha finalidade é sugerir como se organizar para o poder: como tomá-lo e usá-lo. A falha em usar o poder para conseguir uma distribuição mais equitativa dos meios de vida para todos assinalaria o fim da revolução e o início da contra-revolução’.


Uma palavra sobre comunismo: ‘Permitimos uma situação suicida de ligar revolução ao comunismo. Devemos rachar esta ligação exclusiva entre comunismo e revolução. (...) Os radicais devem ser flexíveis, adaptáveis às circunstâncias políticas e suficientemente sensíveis aos processos de ação e reação para evitar caírem na armadilha de suas próprias táticas e forçar um caminho que não seja aquele de sua escolha (como ceder ao programa comunista). Os radicais devem sempre manter algum grau de controle sobre o desenrolar dos acontecimentos.


Tentei dar apenas uma pálida idéia deste livro que deveria ser lido por todos que desejem confrontar os radicais e, principalmente, entenderem com precisão de quem se trata Barack Hussein Obama e quais os seus reais planos. Estas palavras servem também para quem se deixou enganar pelas sucessivas mudanças do programa tucano-petista, inclusive o ‘Lulinha paz e amor’, imagem também passada por Obama.



ALGUMAS REGRAS PARA RADICAIS



1 - Poder não é só o que você tem, mas o que o inimigo pensa que você tem. É um corolário da estratégica de Sun Tzu


2 - Nunca abandone a experiência de seu próprio povo


3 - Sempre que possível não aceite as regras do inimigo para causar confusão, medo e retirada


4 - Faça com que inimigo viva dentro de suas próprias regras: o uso da lógica fria dos conservadores, se eles recorrerem às táticas dos radicais, p. ex., o ridículo, acuse-os de hostis e agressivos


5 - A ridicularização é a mais potente de todas as armas, principalmente quando o inimigo usa de lógica para o debate. Os radicais não têm argumentos lógicos, só apelam para o emocional. Contra a lógica ridicularizar é o melhor


6 - Uma boa tática é aquela que não aborrece seus combatentes, pelo contrário, agrada-lhes usá-las


7 - Uma tática que se arrasta por tempo demasiado acaba se tornando um empecilho


8 – Mantenham sempre o inimigo sob pressão


9 – A ameaça é sempre mais assustadora do que a coisa em si, ameace constantemente mantendo um clima de medo e suspense


10 – A principal premissa para o uso de táticas é o desenvolvimento de operações que mantenham constante pressão sobre a oposição


11 – Escolha o alvo, congele-o, personalize-o e polarize as ações contra ele. Esta regra foi exaustivamente usada contra Romney em função de sua riqueza.



A RACIALIZAÇÃO DA AMÉRICA



Eu tenho um sonho, de que meus quatro filhos viverão um dia numa Nação na qual eles não serão julgados pela cor de sua pele, mas pelo seu caráter

MARTIN LUTHER KING Jr.

I pledge allegiance to the Flag of the United States of America, and to the Republic for which it stands, one Nation under God, indivisible, with liberty and justice for all

PLEDGE OF ALLEGIANCE

O Juramento de Lealdade à bandeira e à República Norte-Americana, composto por Francis Bellamy em 1892 e formalmente adotado pelo Congresso em 1942, só poderia se tornar realidade se o sonho de King, exposto em 28 de agosto de 1963, viesse a se realizar. Só aí poderia haver liberdade e justiça para todos. No mesmo discurso dizia King: ‘viemos à capital de nossa Nação para descontar um cheque. Quando os arquitetos de nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e da Declaração de Independência, eles assinaram uma promissória da qual todos os americanos são herdeiros. Esta nota era uma promessa de que todos os homens teriam garantidos os direitos inalienáveis à vida, à liberdade e à busca da felicidade’. Mesmo cem anos após a abolição da escravidão os negros ainda não tinham assegurados estes direitos. Eram livres no aspecto formal, mas não na prática e nem no direito. Aquele momento representou uma reviravolta na vida política americana e ressoou em todo o mundo. A luta pelos Direitos Civis tinha agora, naquele memorável discurso, um documento constituinte.


Mas advertia: ‘Mas existe algo que eu devo dizer ao meu povo que se encontra no limiar do palácio da justiça. No processo para ganharmos nosso justo lugar não podemos ser culpados de atos errados. Não devemos satisfazer nossa sede de justiça bebendo do cálice da amargura e do ódio. Devemos sempre conduzir nossa luta no altivo plano da dignidade e da disciplina. Não podemos permitir que nosso criativo protesto degenere em violência física. Sempre e novamente devemos nos elevar às majestáticas alturas de enfrentar a força física com a força da alma’.


Cinqüenta anos depois parece que o racialismo [[vi]] está voltando com toda a força, agora com uma conotação violentamente anti-White. Segundo Daniel Henninger, do Wall Street Journal (The Racializing of American Politics), a idéia predominante é que o Partido Republicano é ‘too white’. Esta assertiva, que soa como uma acusação é lançada sem nenhuma discussão sobre o quê exatamente ela significa. É simplesmente lançada como um W vermelho (referência indireta ao J amarelo dos Judeus na Alemanha nazista) em qualquer pessoa que não vote pelos Democratas. É uma espécie de denúncia não explícita do tipo ‘você-sabe-o-que-significa’.


Nas pesquisas de boca-de-urna pede-se aos eleitores se identificar como brancos, negros, hispânicos ou asiáticos o que leva inevitavelmente as análises a uma pesquisa racial de preferência de voto (ver Parte I deste artigo). Há anos, as Universidades vinham sendo submetidas a um sistema de cotas raciais e os resultados foram péssimos (como sempre o Brasil imita tardiamente tudo o que é errado por lá!).


Na campanha de 2008 Geraldine Ferraro, candidata a Vice Presidente na chapa de Walter Mondale em 1984 e apoiava a pré-candidatura de Hillary Clinton que já fazia água frente a Obama, numa entrevista para o Daily Breeze afirmou: ‘Se Obama fosse branco ele não estaria nesta posição. E se ele fosse uma mulher (de qualquer cor) ele não estaria nesta posição. Ele tem muita sorte de ser quem ele é’. O casal Clinton foi acusado de racismo e Hillary repudiou seu apoio. Obama declarou-se surpreso com sua preocupação com raça e sexo e declarou ‘Eu não quero negar o papel da raça e do gênero (sic) em nossa sociedade. Existe e é muito forte, mas não creio que seja produtivo’.


O clássico antídoto do país às divisões raciais e étnicas é a assimilação à classe média sem levar em conta a proveniência das pessoas. O Partido Republicano acredita que o caminho para isto é estimular a atividade privada, os Democratas, que consideram esta verdade do American Dream de prosperidade pelo trabalho como um ‘mito’, pelo contrário defendem que deve ser o governo a ajudar as pessoas com doações e ‘medidas sociais’. Obviamente que, por trás desta aparência de bondade existe a real ideologia de controle da população e dos votos em ‘agradecimento’. Obama propôs depois de quatro anos de ‘bondade’ aumentá-las: corte de impostos para a classe média e aumento para os ricos. Igual aos governos tucano-petistas e peronistas. Parece que tanto lá como cá nada se aprende da lição da Europa que, 50 anos depois de bondosas políticas sociais, está falida. Já se anunciam déficits colossais nos EUA [[vii]]. A idéia em que se baseia o plano de ‘saúde para todos’, Obamacare, nada tem de novo, nem mesmo os polpudos gastos europeus pós-guerra com saúde pública: o Artigo 21 do programa nacional-socialista já prometia para o povo alemão ‘um Serviço de Saúde que tomaria conta de jovens e velhos e assegurava saúde e energia indispensável para todos’ [[viii]].


Os Democratas são imbatíveis nas políticas de divisões sociais. Os Republicanos deveriam conquistar os eleitores (não aceitando esta batalha perdida), mas mostrando aos eleitores que não importa seu país de origem, seu sucesso nos Estados Unidos depende menos de cultuar sua ascendência do que de expansão das oportunidades econômicas. Um Partido Republicano que falha em mostrar isto claramente, jamais escapará do rótulo de racista e elitista que os Democratas lhes atribuem e sua derrota será certa (Henninger, op.cit.).


As posições racialistas de Obama são freqüentes, não apenas em opiniões, mas em políticas públicas, muitas carregadas de ações racialistas contrariando a Constituição e as leis do Direito Civil. Uma das principais marcas do Secretário de Justiça Eric Holder é sua insistência em ressaltar publicamente a questão racial sempre que possível. Desde o início da Administração Obama a fixação de Holder em questões raciais tem sido consistentes e desagregadoras. O primeiro sinal desta tendência perniciosa, segundo informa Troy Senik, do Center for Individual Freedom (CFIF) mostrou-se logo no início quando Holder se recusou a processar membros do New Black Panther Party que estiveram do lado de fora de seções eleitorais no dia da eleição de 2008 usando uniformes paramilitares e gritando slogans raciais de cunho pejorativo contra os eleitores brancos, brandindo cassetetes (Vejam aqui do meu site: http://www.heitordepaola.com/imprimir_materia.asp?id_materia=440) e da Fox News [[ix]]. Quando o vídeo do incidente horrorizou o público o DoJ indeferiu quase todas as acusações e minimizou outras, acusando a imprensa de exagerar o incidente.


Uma das áreas nas quais a questão racial tem sido implacavelmente perseguida é nos Departamentos de Polícia e Bombeiros, permanentemente acusados de práticas discriminatórias. Em 2009 o Departamento de Polícia de New Haven, Connecticut empregou uma teste standard para candidates a promoção e o número de Afro-Americanos que passaram foi rejeitado como insuficiente. (73% dos candidatos negros, contra 77% de hispânicos e 89 de brancos).


Em Jacksonville, Florida, o Departamento de Justiça (DoJ) entrou com um processo contra a cidade alegando que havia um padrão de discriminação no exame do Corpo de Bombeiros e de Salvamento para a promoção a quatro postos, por terem usado provas escritas: Tenente, Capitão, Chefe de Distrito e Engenheiro. O DoJ alegava: 1. Os candidatos Afro-Americanos passaram nos exames em percentagem muito menor do que os Brancos, e 2. Mesmo aqueles que passaram raramente eram promovidos porque o Departamento selecionava os candidatos através dos exames por escrito, onde os Afro-Americanos tiravam notas mais baixas que os Brancos.


O que ocorreu no Corpo de Bombeiros de Nova York (FDNY) é característico: Informa Quinn Hillyard, do Center for Individual Freedom: há anos o (DoJ) vem estimulando a admissão de candidatos negros. Durante a Administração Bush a Divisão de Direitos Civis (CRD) nomeava Promotores que aceitavam processos para equilibrar as cotas raciais no FDNY. Sob Obama e o Procurador Geral Eric Holder o processo contra o FDNY tomou uma feição nitidamente ideológica de extrema esquerda. Apesar das decisões anteriores da Suprema Corte de que o sistema de cotas violava tanto a Constituição como o Ato dos Direitos Civis, o DoJ obrigou o Departamento a implementar as cotas e iniciou um processo que ficou conhecido como United States vs. City of New York propondo à Corte remédios que ‘envolvem seleções baseadas na proporção das minorias’, como a aceitação diretamente como senior officersmesmo quem errasse 70% numa prova de múltipla escolha do exame para a Fire Academy. Mais de 90% dos negros e hispânicos passaram o que ainda não foi suficiente para os liberals fascinados pelas ‘ações afirmativas’. O Juiz Distrital Federal Nicholas G. Garaufis cancelou os exames bloqueando a admissão de negros e hispânicos bem sucedidos no teste e Thomas E. Perez, Promotor Associado para os Direitos Civis, propôs uma nova fórmula muito mais complicada de admissão para outras minorias e aceitando processos dos examinandos que acertaram 25 de 85 questões – 70% de erros! E ainda mais, deveriam ser admitidos como superiores a outros membros mais antigos do Departamento.


Todas as esferas da Administração estão submetidas a estas atitudes racialistas e até mesmo flagrantemente racistas. Estará os Estados Unidos se tornando novamente um país racista, agora com sinais contrários? O que parece é que o Partido Democrata, como parte de bem estudada estratégia, quer se tornar por suas boas intenções, o perpétuo guardião das comunidades minoritárias. Hoje é facílimo alguém entrar com um processo contra um branco por racismo.


Racismo com radicais revoltados, segundo o modelo e as táticas de Alinsky, a rejeição simultâmea do capitalismo e do comunismo lembra uma quadra terrível da história do século XX. Estará os Estados Unidos caminhando neste sentido? É o que veremos a seguir.



 
[i] Novas revelações sobre fraudes eleitorais: http://www.wnd.com/2012/11/the-big-list-of-vote-fraud-reports/


[ii] Já me referi parcialmente a Alinsky no artigo No, You Can’t II e às ligações de Obama com os Weatherman , Black Panthers e outra organizações revolucionárias em vários outros:







[iii] Tecnica del Colpo di Stato, Arnoldo Mondadori Ed., Milano, 1983


[iv] Heute gehört uns Deutschland, Morgen die ganze Welt. Rauschning, Hermann, The Revolution of Nihilism, Warning to the West, Alliance Books, NY: 1939


[v] Nas primeiras versões de Mein Kamp tinha a sentença: ‘Os Alemães não podem ter a mínima noção sobre o quanto a nação terá de ser enganada se quisermos o apoio das massas’. Foi deletada das últimas edições.


[vi] O racialismo (ou racismo científico) é um neologismo que designa a "teoria científica das raças humanas". Trata-se da questão de criar um termo bem diferenciado da palavra racismo, permitindo, de acordo com seus promotores, não fazer confusão entre uma teoria que pode até ser útil e o sentimento de superioridade de uma sobres as outras. É evidente que o segundo é sempre precedido do primeiro, sua premissa sine qua non.


[vii] Quanto eu escrevia este artigo saiu no Globo (02/12/2012) que dentro de 20 anos só as aposentadorias consumirão quase a metade do PIB.


[viii] Vermeil, Edmond, Germany in the Twentieth Century:a political and culture history of the Weimar Republic and the Third Reich, Frederick A. Prager, 1956:NY




 
HEITOR DE PAOLA - 5/12/2012
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