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«A Loucura do COVID será Apenas o Começo do Inferno na Terra», adverte Mons. Viganò

- MARCO TOSATTI - 23 Mar, 2021 -


Marco Tosatti

Caros amigos e inimigos de Stilum Curiae, do portal Dies Irae oferecemos-vos a tradução portuguesa da mensagem do Arcebispo Carlo Maria Viganò. Boa leitura.

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Aproximando-se a Grande Semana, a Semana Santa, e a Páscoa da Ressurreição, o portal Dies Iræ, a pedido de Mons. Carlo Maria Viganò, traduziu e disponibiliza, em exclusivo para língua portuguesa, uma meditação de Sua Excelência Reverendíssima.


Mors et vita duelo conflixere mirando.


No ano passado, com uma decisão tão incompreensível quanto lamentável, pela primeira vez na era cristã, a Hierarquia católica limitou a celebração da Páscoa, apoiando a narrativa mainstream da pandemia. Muitos fiéis, obrigados a medidas de confinamento que se demonstraram inúteis, senão contraproducentes, puderam unir-se espiritualmente ao Santo Sacrifício, assistindo às funções através do computador. Um ano depois, nada mudou desde então, e ainda ouvimos reiterar que deveremos preparar-nos para um novo lockdown para permitir que a população seja submetida a um soro génico experimental, imposto pelo lobby farmacêutico, apesar de não sabermos, a longo prazo, os efeitos colaterais. Em muitas nações, o seu uso começa a ser proibido, diante das mortes suspeitas após a sua inoculação; no entanto, apesar da forte campanha de terrorismo dos media, os tratamentos demonstram-se eficazes e capazes de reduzir drasticamente as hospitalizações e, consequentemente, também as mortes.


Como Católicos, somos chamados a compreender o que significa aquilo que, durante mais de um ano, toda a humanidade se viu obrigada a sofrer em nome de uma emergência que – dados oficiais disponíveis – causou um número de mortes comparável​​ao dos anos anteriores. Somos chamados a compreender, antes mesmo de crer: porque se o Senhor nos dotou de inteligência, fê-lo para que a usemos para reconhecer e julgar a realidade que nos rodeia. No acto de Fé, o baptizado não renuncia à própria racionalidade num fideísmo acrítico, mas aceita o que o Senhor lhe revela, curvando-se diante da autoridade de Deus, que não nos engana e que é a própria Verdade.


A nossa capacidade de intus legere os acontecimentos preserva-nos, à luz da Graça, de cair naquele tipo de irracionalidade temerária que, pelo contrário, demonstram aqueles que, até ontem, celebravam a ciência como um antídoto necessário para a “superstição religiosa” e que, hoje, celebram os pretensos “especialistas” como novos sacerdotes da pandemia, negando os mais elementares princípios da medicina. E se, para o Cristão, uma verdadeira pestilência é um salutar apelo à conversão e à penitência pelos pecados dos indivíduos e das nações, para os adeptos da religião da saúde, uma síndrome de gripe tratável deveria ser o grito da Mãe Terra violada pela humanidade. Uma Natureza madrasta, à qual muitos se dirigem com as palavras de Leopardi: Por que não restituis, então, o que prometes? de que tanto enganas os teus filhos? Percebemos que aquela crueldade tribal, aquela força primitiva que gostaria de nos exterminar como um vírus do planeta não reside na Natureza, da qual o Criador é o admirável artífice, mas numa elite subserviente à ideologia globalista, que, por um lado, quer impor a tirania da Nova Ordem Mundial e, por outro, para manter o poder, remunera generosamente aqueles que se colocam ao seu serviço. Os rebeldes, os refratários são, por outro lado, aniquilados nos seus bens, privados da liberdade, forçados a submeter-se a tampões não confiáveis ​​e a vacinas ineficazes em nome de um bem maior que devem aceitar sem possibilidade de dissidência ou de crítica.


Há poucos dias, uma senhora, acreditando mostrar-se dotada de senso prático, dizia que é necessário submeter-se ao uso da máscara e do distanciamento social não tanto pela sua eficácia, mas para apoiar os nossos governantes em vista de um abrandamento das medidas adoptadas até agora: “Se colocarmos a máscara e formos vacinados, talvez eles parem e nos deixem voltar a viver”, comentava. Diante desta observação, um senhor idoso respondeu que alguns Hebreus, na Alemanha dos anos 30, talvez pensassem que, usando a estrela de David costurada no casaco, teriam, de algum modo, contentado os delírios de Hitler, evitando violações muito piores e salvando-se da deportação. Diante desta pacata objecção, a sua interlocutora ficou abalada, compreendendo a inquietante semelhança entre a ditadura nazi e a loucura pandémica dos nossos dias; entre a forma como se pôde impor a tirania a milhões de cidadãos, alavancando o seu medo, então como agora. Deixaram-se persuadir a obedecer, a não reagir à violação dos direitos dos cidadãos alemães culpados apenas de serem Hebreus, a fazer-se eles mesmos delatores dos “criminosos” junto da autoridade civil. E pergunto-me: que diferença existe entre a denúncia de um vizinho que esconde uma família de Hebreus e a zelosa denúncia de quem recebe conhecidos em violação de uma norma inconstitucional que limita as liberdades dos cidadãos? Não estão ambos a respeitar a lei, a observar as regras, ao passo que aquelas mesmas normas violam os direitos de uma parte da população, criminalizada, ontem, no plano racial e, hoje, no plano sanitário? Não aprendemos nada com os horrores do passado?



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