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Éric Zemmour: Última Chance de Sobrevivência da França?

- GATESRONE INSTITUTE - Guy Millière - Tradução: Joseph Skilnik - 20 FEV, 2022 -

Éric Zemmour, candidato à frente nas pesquisas para as eleições presidenciais de 2022 na França. (Foto: Bertrand Guay/AFP via Getty Images)
  • Quando Macron fala, ele trata quase exclusivamente da pandemia. Os analistas políticos acham que se ele conseguir desviar o foco no sentido de evitar todos os demais temas, sua reeleição será líquida e certa. Se ele não conseguir, só Deus sabe o que será.

  • "Não, a grande substituição não é uma fantasia". — Éric Zemmour, candidato à próxima eleição presidencial da França, YouTube, 15 de dezembro de 2021.

  • "Quatrocentos mil imigrantes muçulmanos entram na França a cada ano. Em cinco anos, serão mais dois milhões de muçulmanos. Estes muçulmanos irão morar nas regiões muçulmanas e não irão se integrar... O que vocês acham que isto significa?" — Éric Zemmour, YouTube, 15 de dezembro de 2021.

  • "Vemos a violência em nossas cidades... Vemos o ódio à França e sua história se tornando a norma... Vocês abandonam, sem reagir, distritos inteiros do nosso país para a lei do mais forte... se estourar uma guerra civil, o exército manterá a ordem em seu próprio solo... Ninguém pode querer uma situação tão terrível quanto esta... mas sim, de novo, a guerra civil está batendo na porta da França e vocês estão cansados de saber disso". — Carta aberta publicada no Valeurs Actuelles, assinada por milhares de soldados profissionais que pediram que seus nomes não fossem divulgados, 9 de maio de 2021.

Paris, 18 de dezembro de 2021. A seleção argelina de futebol ganhou a Copa Árabe no Catar. Dezenas de milhares de torcedores argelinos, agitando bandeiras argelinas, correram para o Champs-Élysées em Paris. Vitrines destroçadas. O quebra-quebra dura até o anoitecer. Slogans são entoados aos gritos: "viva a Argélia", "por Alá, o Alcorão!" -- e também "Fo*a-se a França!" e "Fo*a-se Zemmour!" Os policiais recebem ordens para não intervir. Mesmo assim são atacados.


No dia seguinte, Jean Messiha, ex-integrante do Partido União Nacional,observa na televisão: "a grande substituição e o ódio étnico, a olhos vistos".


Éric Zemmour, candidato judeu à presidência da França, não comenta. Ele simplesmente declara em uma entrevista: "cenas tristemente banais".


Dez dias antes, 8 de dezembro, em Nanterre, a poucos quilômetros a leste de Paris, uma procissão católica organizada para celebrar a festa da Imaculada Conceição foi atacada por jovens muçulmanos, que aos gritos insultavam e ameaçavam. Os católicos eram chamados de kuffar ("infiéis"). "Wallah (eu juro) pelo Alcorão, vamos cortar suas gargantas", um jovem gritava para um padre e depois cuspiu nele. "Esta é a terra de Alá", gritaram outros, "vá embora."


Incidentes desta natureza viraram lugar comum na França. Alguns ainda mais violentos ocorreram no passado recente. A França é o único país da Europa onde um professor foi decapitado na rua com uma faca de açougueiro porque um estudante o acusou de desrespeitar Maomé, o profeta islâmico. A França é também o único país da Europa onde um padre foi assassinado dentro de uma igreja enquanto celebrava a missa. Na era pós-Segunda Guerra Mundial, a França é o único país da Europa onde crianças judias foram assassinadas no pátio de uma escola judaica. A França também tem o maior número de "zonas proibidas" (mais de 750) da Europa.



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