- THE EPOCH TIMES - Zachary Stieber - Tradução César Tonheiro - 20 OUT, 2021 -
Mais de 12.000 militares da Força Aérea na ativa não cumprirão o prazo para serem totalmente vacinados contra o vírus que causa o COVID-19, de acordo com dados recém-divulgados do ramo militar.
Em uma nova atualização sobre a conformidade com o mandato da vacina COVID-19 da Força Aérea, as autoridades disseram que 3,8% da força permaneceram não vacinadas até 18 de outubro.
Isso equivale a aproximadamente 12.100 militares na ativa, ante 13.055 na semana anterior, de acordo com uma análise de dados da Força Aérea do Epoch Times.
Totalmente vacinado significa que um aviador deve receber a segunda dose da vacina Pfizer ou Moderna, ou a vacina de injeção única Johnson & Johnson, no máximo duas semanas antes do prazo final do mandato de 2 de novembro.
Os detalhes do mandato foram anunciados pelo secretário da Força Aérea, Frank Kendall, em 3 de setembro, sob a direção do secretário de Defesa Lloyd Austin.
Desde então, a grande maioria da força já recebeu pelo menos uma injeção de vacina.
Cerca de 92% estão totalmente vacinados, enquanto outros 4,2% estão parcialmente vacinados, um termo que significa que eles receberam uma das duas doses de Moderna ou Pfizer.
Mas isso deixa mais de 12.000 não vacinados e em risco de alta por descumprimento da ordem, caso não garantam uma isenção religiosa ou médica.
O pessoal da Força Espacial conta com tropas de reserva. Aproximadamente 92,8% dos reservas e pessoal da Força Espacial receberam pelo menos uma dose em 18 de outubro.
A Força Aérea se recusou a dizer se alguma isenção já foi concedida, embora um porta-voz tenha dito ao Epoch Times por e-mail que eles têm a opção de aplicar.
Kendall comemorou na quarta-feira o número de aviadores que receberam a vacina.
“Obrigado às centenas de milhares de aviadores e guardiões da força total que estão totalmente vacinados ou a caminho de cumprir os cronogramas de vacinação do Departamento”, disse ele em um comunicado. “Para aqueles que ainda não foram vacinados, a ordem é clara: você tem a responsabilidade de agir agora, proteger nossa nação e aqueles que amamos, ou ser responsabilizado por não fazê-lo.”
O pessoal que deixar de cumprir a ordem enfrentará medidas disciplinares, incluindo punição não judicial e acusações na corte marcial, disseram oficiais da Força Aérea.
O ramo militar já dispensou quase 40 estagiários da Força Aérea que se recusaram a vacinar contra o vírus do PCC (Partido Comunista Chinês), que causa o COVID-19.
A Força Aérea não respondeu às perguntas enviadas por e-mail, incluindo se os líderes estão considerando adiar o prazo - o primeiro entre as forças armadas sob o Pentágono.
O pessoal da Força Aérea de reserva tem até 2 de dezembro para ser totalmente vacinado.
O pessoal da Marinha e dos Fuzileiros Navais na ativa têm até 28 de novembro, enquanto os soldados na ativa têm até 15 de dezembro.
As reservas da Marinha e dos Fuzileiros Navais têm prazo até 28 de dezembro, enquanto as reservas do Exército foram dadas até 30 de junho de 2022.
A maior parte das centenas de milhares de soldados não vacinados estava entre o Exército, de acordo com uma revisão do Epoch Times .
O senador Jim Inhofe (R-Okla.), o principal republicano no Comitê de Serviços Armados do Senado, pediu esta semana que Austin suspendesse o mandato, alegando que sua aplicação poderia levar a “danos irrevogáveis à nossa segurança nacional”.
O Pentágono, entretanto, disse ao Epoch Times que não há planos para suspender o mandato.
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