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Uma Questão de Metodologia - PARTE I

HEITOR DE PAOLA - MÍDIA SEM MÁSCARA - 20 JULHO, 2005


Tenho acompanhado o noticiário sobre as denúncias de corrupção do governo petista e também participado ativamente de debates com amigos liberais e notei que minha opinião difere – às vezes é radicalmente oposta – à da maioria dos debatedores. Isto não me espanta com relação à mídia, quase inteiramente chapa branca, mas sim quando leio comentários de conhecidos e amigos liberais que parecem estar iludidos por manobras nitidamente dissimuladoras que apresentam como realidade o que não é, mas encobrem realidades que só podem ser discernidas por quem se dedicou ao estudo sério de alguns documentos específicos que esmiúçam o modo de pensar, a estratégia e a capacidade de dissimulação dos comunistas.


Primeiramente temos de dar a impressão
de que somos democratas.
No início, teremos que aceitar certas coisas.
Mas isto não durará muito tempo.

MARCO AURÉLIO GARCIA
Atual Assessor da Presidência da República para Política Internacional


Infelizmente no Brasil atual as pessoas, mesmo as mais instruídas, tendem a aderir ou rejeitar, na base do “achismo”, qualquer tese que lhes seja apresentada sem antes examinarem os documentos nas quais ela está baseada. Como a maioria não tem conhecimento embasado mas opiniões sobre tudo e todos, tende a pensar que todos só emitem opiniões e não conhecimento verdadeiro muitas vezes adquirido de forma trabalhosa e fruto de experiências dolorosas e muita leitura. Ora, opinião por opinião cada um fica com a sua ou dos seus amigos e companheiros ou à mais antiga à qual já se acostumou ou a qualquer uma que não contrarie sua onipotência. A esses, este artigo não é recomendável, pois perderão seu tempo para no final dizerem eu não acho! Também não o recomendo para aqueles que acreditam piamente que o comunismo acabou com a queda do muro de Berlim, mas julgo-o essencial para os que, mesmo acreditando nesta pantomima, ainda têm dúvidas e desejam esclarecê-las.



DIFERENÇAS ENTRE UM PARTIDO COMUNISTA

E OS PARTIDOS DEMOCRÁTICOS

Quem tentar entender a lógica interna e a atuação política de um partido comunista ou de linha auxiliar do comunismo com os métodos tradicionais de análise política, certamente seguirá um caminho errado e ficará exposto a surpresas e desilusões sem fim. Pois um partido comunista - tenha o nome que tiver, como Partido dos Trabalhadores (PT) – ou da linha auxiliar (“companheiro de viagem”) como o PSDB, PSB, PPS - não age como um partido político comum. Os partidos democráticos atuam segundo políticas, geralmente elaboradas com vistas a aplicação num tempo limitado, pois os mandatos são curtos e estes partidos admitem e aceitam implicitamente a alternância no poder com outros partidos democráticos adversários. Já os partidos comunistas não. Consideram os demais partidos “burgueses” não como adversários dos quais podem ganhar ou perder, mas inimigos a serem aniquilados e atuam com base em estratégias de longo prazo, pois no cerne da própria estratégia está a abolição, em algum momento no futuro, dos mecanismos “burgueses” de escolha dos dirigentes pelos eleitores. Assim, ao invés de elaborarem políticas que eventualmente podem ser revertidas se os eleitores optarem por outras, funcionam com base em estratégias de engenharia social que pretendem mudar radicalmente e para sempre a Sociedade. Mas a Sociedade terá que ser enganada até o momento em que se torne incapaz de mudar seus próprios destinos pela via eleitoral ou que esteja de tal modo encharcada de lixo marxista que já não reconheça nada diferente. É preciso diferenciar claramente uma estratégia de uma política. A primeira contém dentro de si mesma um segredo ou uma manobra de despistamento destinado a pegar o adversário de surpresa e assegurar a vitória final. Os regimes comunistas são de natureza secreta por imposição de suas próprias características internas que necessitam de constante dissimulação pois, se aberto o horror de suas entranhas, perderia adeptos e companheiros de viagem fiéis. A dissimulação não é atingida somente pelo mascaramento e segredo mas pelo complemento essencial, a desinformação (desinformatsiya), a disseminação constante de informações falsas para criar no inimigo as reações esperadas. Ora, já antes da tomada do poder os comunistas agem exatamente assim: seus fins são apresentados como políticas programáticas claras e abertas ao escrutínio de toda a população. Mas os verdadeiros objetivos são mascarados e submetidos ao processo de desinformação máxima. Os programas não têm a menor importância, mas sim a estratégia dissimulada. Note-se a facilidade com que, em 2002, o PT mudou o discurso radical de ontem – incluindo o início do mesmo ano – por um programa que ficou conhecido como “Lulinha, paz e amor”. Como poderia mudar outras tantas vezes quantas fossem necessárias, pois programa nada significa senão o engodo, a falsidade, por trás da qual está a estratégia de tomada de poder. O PT se mostra tão democrático, aceitando as regras do jogo como os demais partidos, que muitos duvidam que seja um partido comunista. Dirão estes que o PT não defende nenhuma revolução e nem prega a ditadura do proletariado ou a abolição da propriedade privada. Pois quem não conhece a verdadeira história secreta dos partidos comunistas, acessíveis após as revelações de Anatoliy Golitsyn [1] e da abertura dos arquivos secretos da URSS, desconhece que a decisão de abandonar estes termos já é velha de 47 anos. Foi tomada em 1958 pelo Politburo do PCUS para reformular a estratégia de domínio mundial, após a morte de Stalin e a queda do prestígio soviético, em parte adequando-a às sugestões do comunista italiano Antonio Gramsci. As principais decisões para apaziguar o ocidente foram concernentes à adoção de um padrão de não-violência através da substituição do conceito de “ditadura do proletariado” por “Governo de todo o povo” (coincidente com o novo slogan petista de “Brasil, uma país de todos”); o desenvolvimento de novas forças políticas eliminando a figura do partido único (no Brasil investimento pesado no PT e em partidos companheiros de viagem como PSDB, PSB e PPS); a preparação de reformas políticas e econômicas em direção a uma “economia socialista de mercado” – que não mais prevê a desapropriação violenta dos meios de produção mas o aumento progressivo da taxação e da dependência de empréstimos governamentais para sobreviver - “pluripartidarismo” controlado pelo partido hegemônico, e a propaganda de uma Revolução mundial não-violenta, eliminando a figura do inimigo para o Ocidente e conseqüente desmoralização do anti-comunismo como paranóia. Os resultados foram amplamente satisfatórios: o enfraquecimento moral, político, militar e principalmente ideológico americano e de todo o Ocidente. Note-se o brutal aumento da carga tributária desde 1994, pelas mãos dos companheiros de viagem do PSDB, o crescente – e proposital! – endividamento das empresas privadas a bancos estatais aumentando de tal modo a dependência dos mesmos que já hoje os gestores da maioria delas são o BNDES, o Banco do Brasil e a CEF. Em pouco tempo, a grande maioria das empresas privadas ficará sob o controle total do governo restando aos empresários razoáveis lucros, garantidos não via concorrência mas fixados pelos órgãos estatais, com a finalidade de os tornar cúmplices da destruição de suas próprias empresas enquanto organismos decisórios independentes. Decorre também daí a proposta das Parcerias Público Privadas. Na política, o arremedo de eleições de 2002 em que três candidatos companheiros de viagem serviram como “ponto” para o candidato do partido hegemônico (PT). É exatamente isto que se chama democratismo, um arremedo de democracia. Tudo portanto dentro da já velha estratégia, dissimulada por belíssimos discursos democráticos. Existem, no entanto vários níveis de segredo. Os estratos mais profundos só serão acessíveis aos mais altos próceres partidários, alguns apenas a um reduzidíssimo número de intelectuais orgânicos (para este conceito em Gramsci ver [2]), como p. ex., o conceito de ética e de partido ético. Há uma imensa decepção de grande parte da população com a atual crise de corrupção que a cada dia traz novas notícias de malas de dinheiro e petistas de alto coturno envolvidos em novas e monumentais falcatruas que já atingem importantes gabinetes do Palácio do Planalto. Pois o PT não se apresentou como o partido ético por excelência? O fato é que é sim, e continua sendo o partido que mantém o monopólio da Ética no País. Não, não estou fazendo piada, falo muito sério ao afirmar que o PT sempre foi e continua sendo o único partido ético do Brasil. O grande problema é penetrar no miolo da estratégia comuno-petista para desvendar o que se entende por ética dentro dos seus planos. A população comprou o termo ética pelo seu valor de face, uma imensa tapeação, pois o verdadeiro sentido que está dissimulado na estratégia secreta é o sugerido por Gramsci. É como comprar dinheiro falso: tem toda a aparência do verdadeiro, só que não vale nada! Mas, na medida em que um grande número de pessoas deseja acreditar no seu valor e aceita transacionar com ele, ele adquire um valor que não tem. Gramsci era um mestre da prestidigitação cultural, agindo mais por influência psicológica sobre a imaginação e os sentimentos do que sobre a racionalidade. Escondendo-se o verdadeiro sentido de determinadas palavras, elas ficam soltas para o imaginário popular preenchê-las com qualquer coisa ligada mais com os seus próprios desejos do que com o sentido real com que é usada pelos agentes. Como o prestidigitador que, ao chamar a atenção do público para uma das suas mãos, coloca com a outra o coelho na cartola para depois retirá-lo como se nunca tivesse sido posto lá. Vou me limitar aqui a duas palavras empregadas pelos comunistas com estrondoso sucesso: ética e paz, dois dos mais legítimos anseios da Humanidade. O termo ética tem em Gramsci um sentido totalmente diferente do que significa para as pessoas em geral acostumadas com o discurso moralístico burguês. Diferentemente do que a população depreendeu sobre o “Movimento pela Ética na Política”, carro-chefe da propaganda supostamente anti-corrupção do PT, não se pretendia tornar a política mais ética mas ao contrário politizar a ética! de modo a “canalizar as aspirações morais mais ou menos confusas da população para que sirvam a objetivos que nada têm a ver com o que um cidadão comum entende por moral. O Estado Ético, na verdade, não apenas é compatível com a total imoralidade, como na verdade a requer, pois consolida e legitima duas morais antagônicas e inconciliáveis, onde a luta de classes é colocada acima do bem e do mal e se torna ela mesma o critério moral supremo” [3]. Fica mais claro entender o que se passa hoje em dia no Brasil: o quadro imoral de corrupção generalizada é o próprio Estado Ético. Claro está, que ele não corresponde aos padrões éticos burgueses e populares em geral, mas nunca pretendeu isto, pois estes serviam apenas de camuflagem para a verdadeira estratégia: a adoção de uma ética proletária inventada pelos próprios intelectuais. Como corloário posso citar a influência deste movimento nas sociedades médicas: da ética hipocrática milenar, em que o paciente está em primeiro lugar, passou-se a uma nova “ética médica” em que predominam as relações entre colegas e destes com as instituições para calar a boca dos dissidentes. A campanha pela paz foi outro lance genial. Quem não quer paz? A Humanidade, cansada de duas guerras mundiais que ceifaram vários milhões de vidas estava preparada para uma campanha ativa desta natureza. Lentamente foi-se construindo a imagem da URSS como o farol para os “países amantes da paz”, pois desejava apenas que lhes deixassem construir em paz a nova sociedade socialista. O alvo principal era a intelectualidade ocidental, particularmente a norte-americana, com a finalidade de provocar naquele País uma divisão que ameaçasse sua própria sobrevivência. No resto do mundo serviu para convencer as populações de que o capitalismo era o motor das guerras, enquanto o comunismo era pacífico. A guerra passou a ser vista só pelos seus aspectos econômicos – e até hoje alguns acreditam nesta balela! - como os confrontos imperialistas inevitáveis entre países capitalistas e continuarão enquanto o capitalismo não for aniquilado. Já as guerras dos “países amantes da paz” contra os capitalistas e dos “movimentos de libertação nacional”, são guerras justas – em oposição às anteriores, injustas – pois se destinam a salvar a humanidade das próprias guerras, libertando-a das amarras do capitalismo. Lenin em 1922 já dizia que: “O objetivo final da paz é simplesmente chegar ao controle mundial comunista”. Em 1931 Dimitri Manuilsky, tutor de Nikita Krutchov na Escola Lenin de Guerra Política, de Moscou, ensinava: "A guerra de morte entre comunismo e capitalismo é inevitável. Hoje, certamente, não estamos suficientemente fortes. Nosso tempo chegará em vinte ou trinta anos. (Décadas de 50 e 60!). Para vencer precisamos do elemento surpresa, a burguesia deverá ser amortecida, anestesiada, por um falso senso de segurança. Um dia começaremos a espalhar o mais teatral movimento pacifista que o mundo já viu. Faremos inacreditáveis concessões. Os países capitalistas, estúpidos e decadentes cairão na armadilha oferecida pela possibilidade de fazer novos amigos e mercados, e cooperarão na sua própria destruição”. Em 1952 Stalin complementou: “A paz será preservada e reforçada se o povo tomar a causa da paz nas suas mãos e defende-la até o fim”. Aí está o germe dos movimentos internacionais pela paz que, segundo Vladimir Bukovsky [4] reúne milhões de comunistas, companheiros de viagem, intelectuais confusos e atrapalhados, hipócritas buscando popularidade, clérigos buscando publicidade. Tornou-se moda aderir aos mesmos e muito arriscado é não fazê-lo. Ainda hoje todo movimento pacifista é destinado a combater as guerras consideradas injustas e apoiar as justas: p. ex., enquanto qualquer ato terrorista contra Israel é justo, toda ação armada israelense, por mais que respeite os civis, é injusta. A guerra do Iraque é também um excelente estudo de caso [5].

O MODO COMUNISTA DE PENSAR



A razão principal pela qual a maioria das pessoas se deixa enganar pelos embustes comunistas – indivíduos ou países – é a ignorância a respeito da essência do comunismo (...): ser uma máquina de produção contínua, ininterrupta e eterna de mentiras. Com estas palavras iniciei um artigo sobre a Essência do Comunismo publicado aqui neste site. Também publiquei um outro afim. Repetirei alguns pontos de ambos aqui, mas para uma visão mais completa recomendo visitá-los. [Tendo Lênin perguntado ainda em 1918 a Féliks Dzerzhinsky, criador da primeira polícia secreta soviética, a TCHEKA, sobre qual a estratégia que deveria ser adotada para influenciar o resto do mundo, recebeu como resposta: minta, minta sempre e cada vez mais. De tanto repetir as mentiras elas acabam sendo tomadas como verdades]. O comunismo se apresenta como a única política que leva em conta o chamado determinismo histórico representando o estudo de um suposto fim da história e o processo necessário para lá chegar. Tudo o que a ela se opõe é contrário à inevitabilidade do devir histórico e portanto reacionário. No entanto, o comunismo não é nada disto. Como não é um estado social a atingir; não é a ideologia do proletariado; não é um regime político; não é um sonho dos homens de bem; não tem, propriamente falando, uma causa pela qual lutar nem um objetivo a atingir nem um processo para atingi-lo. Não passa de uma cultura; não é um “regime" de maneira alguma, mas só o movimento enquanto tal, a "revolução permanente", o desgaste das melhores possibilidades humanas numa agitação feroz e sem finalidade. Afinal, etimologicamente, "revolução" quer dizer ‘girar em círculos’ (apud Olavo de Carvalho). Portanto, causa, objetivo e processo se confundem numa coisa só: o comunismo já é, não será. Os fins não justificam os meios, são os próprios meios! Partindo de uma observação mais acurada da mente humana, Marx teria percebido – consciente ou inconscientemente – a preferência da Humanidade por mentiras agradáveis a ter que conviver com verdades por vezes dolorosas. Ou a um estado de dúvida, o mais temido e rechaçado de todos – embora o único que pode levar ao estudo e ao verdadeiro conhecimento. Substituiu então o velho lema socialista – a cada um de acordo com seu trabalho – por outro mais agradável - a cada um segundo suas necessidades. Enquanto o primeiro inclui necessariamente algum esforço, o segundo acena com um estado de coisas paradisíaco ou nirvânico no qual todos terão suas necessidades atendidas. A mudança é sutil mas fundamental. A recusa a pensar, a enfrentar as inevitáveis dúvidas morais que assolam sem cessar o ser humano, impede a pessoa de investigar seu interior e o mundo, e quanto mais cega se torna em relação ao mundo, mais interessada em modificá-lo à sua imagem e semelhança. Ora, é exatamente isto que Marx sugere quando dizia que os filósofos até agora cuidaram de entender o mundo, trata-se agora de modificá-lo! Modificar sem conhecer, apenas aderindo a algum tipo de opinião fácil. Que apelo seria melhor para preguiçosos mentais? Além disto, a ideologia fornece elementos para alguns dos mais baixos sentimentos humanos: 1 - a necessidade de projetar a culpa por seus erros em bodes expiatórios, os burgueses. Particularmente na adolescência, quando o jovem está em pleno conflito com os pais; 2 - a inveja, que leva a querer destruir tudo que é admirado, inclusive a riqueza dos pais, os burgueses e a ingratidão pelo recebido deles; 3 - a vingança contra tudo e todos que sejam considerados culpados pelos infortúnios do passado; 4 - fornece belas desculpas para a maldade e a mesquinharia, tornando-as virtudes; 5 - a arrogância: sei tudo e os demais são uns burros que nada sabem; 6 - a oportunidade de compartilhar os mesmos sentimentos com um grupo unido que “pensa” igual, permitindo assim o prolongamento das “patotas” da adolescência; 7 - é um potente substitutivo pseudo-científico para as crenças religiosas “ultrapassadas”, por outra, materialista e supostamente demonstrável através de meios racionais. Ao mesmo tempo, operando através de um splitting, uma ruptura da personalidade, permite evitar sentimentos dolorosos como a empatia com os outros e o amor ao próximo, a misericórdia, a ternura. O amor ao próximo se torna um “amor a toda a Humanidade”, desprezando os seres reais e concretos. Não há “amor ao próximo”, considerado sentimento burguês, mas amor a todos incluindo que o próximo poderá e deverá ser sacrificado em nome do todo. Há uma verdadeira e profunda inversão de valores. Mas como estes dois sistemas incomunicáveis não conseguem ser tão estanques como desejariam, é necessária a re-afirmação constante por parte do grupo que partilha ardorosamente a mesma mentira. Por isto, um comunista não existe senão em grupo. Se alguém tenta expressar uma verdade num grupo desses desperta imediatamente intenso ódio e inveja, e maior coesão do grupo – e da mente de cada um em particular que ameaça uma cisão terrível - para reforçar o delírio megalomaníaco e expulsar o perturbador de suas idéias.


 
NOTAS: [1] New Lies for Old e Perestroika Deception. [2] Olavo de Carvalho, A Nova Era e a Revolução Cultural: Fritjof Capra & Antonio Gramsci, disponível para download em www.olavodecarvalho.org. Sergio Augusto de Avelar Countinho, A Revolução Gramcista no Ocidente, ed. Ombro a Ombro, 2002. [3] Olavo de Carvalho, op. cit. [4] The Peace movement and the Soviet Union, in http://www.commentarymagazine.com/Summaries/V73I5P27-1.htm [5] Ver Michael Tremoglie Pax Communistum, in FrontPageMag.com, 19/02/2003.


 
MSM 20 de julho de 2005
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