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Robert O'Brien: Xi Jinping é o sucessor de Joseph Stalin

The North Lines - Tradução César Tonheiro

27/06/2020



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Xi Jinping da China é sucessor do ditador Joseph Stalin: NSA dos EUA O'Brien

27 de junho de 2020 por Northlines


O conselheiro de segurança nacional dos EUA, Robert O'Brien, lançou na sexta-feira o ataque mais agudo do governo Trump ao regime chinês, comparando o presidente Xi Jinping ao brutal ditador da Rússia Joseph Stalin, cujas políticas mataram milhões, e alertando que o Partido Comunista Chinês estava buscando alavancar americanos individuais através de propaganda e coleta de seus “dados mais íntimos” através de grandes empresas chinesas que fizeram expressivos investimentos e até pressionaram Hollywood a autocensura.


Robert O'Brien, que descreveu os cálculos de política externa de governos consecutivos dos EUA em relação a Pequim como o "maior erro de cálculo" dos EUA desde a década de 1930, disse que os esforços da China para controlar a mente das pessoas que residem além de suas fronteiras estão em andamento. O partido comunista, disse ele, estava usando o comércio para coagir o cumprimento de seus ditames.


Enquanto a NSA, Robert C. O'Brien, divulgou abertamente a penetração do Partido Comunista Chinês nos EUA, seu colega indiano Ajit Doval — como presidente da Fundação Vivekananda International, sediada em Délhi — havia escrito um artigo sobre a penetração da inteligência do Exército de Libertação do Povo (PLA) em "países inimigos". A NSA, em seu artigo acessado pelo Hindustan Times, havia explicado a estrutura da inteligência do PLA e o uso da propaganda como ferramenta em nações democráticas, uma evidência da qual o mundo está reconhecendo agora nos EUA, Austrália, Canadá e Brasil.


O'Brien disse que o governo Trump começou a tomar medidas corretivas e descreveu seis medidas tomadas pelo governo para conter a influência chinesa nos EUA. Mas ele sublinhou que isso era apenas o começo.


Em seu discurso a um grupo de pessoas em Phoenix, no Arizona, O'Brien destacou que realmente não havia diferença entre as grandes empresas chinesas e o partido comunista no poder em Pequim.


“O Partido Comunista Chinês busca controle total sobre a vida das pessoas. Isso significa controle econômico, controle político, controle físico e, talvez o mais importante, controle de pensamento”, afirmou ele, de acordo com a transcrição divulgada pela Casa Branca.


O'Brien se referiu à análise de uma autoridade australiana de que, na arte clássica chinesa, havia duas ferramentas para obter e manter o controle: a primeira é 'wu', armas e violência, e a segunda é 'wen', idioma e cultura. Os líderes chineses sempre acreditaram que o poder deriva do controle do campo de batalha físico e do domínio cultural.


A NSA citou vários casos em que a China, além da propaganda, usou o comércio para coagir o cumprimento de seus ditames. Como quando a Austrália pediu uma investigação independente da doença do coronavírus, o Partido Comunista Chinês ameaçou parar de comprar produtos agrícolas australianos.



O'Brien acrescentou que o alcance chinês se estende aos chefes de organizações internacionais que não são elas próprias autoridades chinesas.

A China, disse ele, lidera quatro das 15 agências especializadas da ONU, mais do que os EUA, Reino Unido, França e Rússia, os outros integrantes dos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU. Ele alegou que a China usa esses líderes para forçar os organismos internacionais a reproduzir os pontos de discussão de Pequim e a instalar equipamentos de telecomunicações chineses em suas instalações.


Por exemplo, desde que Zhao Houlin, da União Internacional de Telecomunicações, assumiu o cargo, ele começou a promover agressivamente as vendas da Huawei. O secretário-geral Fang Liu da Organização Internacional de Aviação Civil bloqueou a participação de Taiwan nas reuniões da Assembléia Geral e encobriu uma invasão chinesa da organização. O PCC usou a participação da China no Conselho de Direitos Humanos da ONU para evitar críticas a seus abusos em Xinjiang e Hong Kong, disse ele.


Descrevendo como a estratégia do PCC poderia afetar a vida americana, ele disse que o PCC estava coletando “os dados mais íntimos — suas palavras, suas ações, suas compras, seu paradeiro, seus registros de saúde, suas publicações nas mídias sociais, seus textos e mapeando sua rede de amigos, familiares e conhecidos”.


“O PCC cumpre esse objetivo, em parte, subsidiando empresas de hardware, software, telecomunicações e até genética. Como resultado, empresas como a Huawei e a ZTE reduzem seus preços diante à concorrência e instalam seus equipamentos em todo o mundo com prejuízo. Isso tem o efeito colateral de afastar os fabricantes americanos de hardware de telecomunicações e tornou muito difícil para a Nokia e para a Ericsson. Por que eles fazem isso? Não são os lucros de hardware ou software de telecomunicações que o PCC procura, e sim os seus dados. Eles usam "backdoors" embutidos nos produtos para obter esses dados", disse ele.


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