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PCCh roubou bilhões de dólares de investidores norte-americanos ao barrar IPO da DIDI

- NYD - 31 JUL, 2021 - Katabella Roberts - Tradução César Tonheiro -

Os senadores do Partido Republicano pedem à SEC que investigue as empresas chinesas nas bolsas de valores americanas


Um grupo de legisladores republicanos está pedindo ao presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), Gary Gensler, que investigue as empresas chinesas listadas nas bolsas de valores dos EUA , depois que "bilhões de dólares foram roubados" de investidores americanos após uma repressão às empresas por funcionários na China. Os senadores John Kennedy (R-La.) Dan Sullivan (R-Alaska), Marsha Blackburn (R-Tenn.), Tom Cotton (R-Ark.), Kevin Cramer (RN.D.), Bill Hagerty (R-Tenn. .), e Rick Scott (R-Fla.) enviou uma carta ( pdf ) para Gensler em 28 de julho, referindo-se a uma situação envolvendo a empresa chinesa de locação de veículos Didi. A Didi realizou sua oferta pública inicial (IPO) na bolsa de valores de Nova York no início deste mês. Imediatamente após a IPO, o braço cibernético do Partido Comunista Chinês (CCP), a Administração do Ciberespaço da China (CAC) abriu uma investigação sobre a empresa, alegando que ela violava as leis de segurança nacional e privada chinesas e cortou os downloads de seu aplicativo. “Antes da oferta, funcionários e executivos de Didi minimizaram os riscos iminentes das regulamentações chinesas em seu prospecto de IPO arquivado na SEC, apesar das notícias de que o PCCh advertiu diretores da Didi para atrasar a IPO”, escreveram os senadores em sua carta. “Durante a listagem, os funcionários da Didi até mesmo mantiveram propositalmente um perfil discreto, tentando evitar mais escrutínio de Pequim. A IPO levantou com sucesso US $ 4,4 bilhões, em grande parte de investidores sediados nos Estados Unidos.”

Os senadores disseram que o preço das ações da Didi despencou dois dias após seu IPO como resultado da última repressão da CAC. “O momento da investigação da CAC ocorreu convenientemente depois que a empresa conseguiu roubar bilhões de dólares de investidores americanos”, escreveram eles. “Na verdade, relatórios recentes sugerem que o PCCh penalizará a Didi em quase US $ 3 bilhões, o que significa que esses dólares americanos podem estar indo diretamente para os cofres do PCCh.” Os senadores instaram Gensler a iniciar investigações sobre empresas chinesas potencialmente fraudulentas listadas nas bolsas de valores dos Estados Unidos, como a Didi, bem como seus subscritores, para combater possíveis fraudes e omissões de relatórios. Eles também instaram o presidente a impor “implementação e execução expeditas” de um projeto de lei patrocinado pelo senador Kennedy e sancionado pelo ex-presidente Donald Trump em dezembro. Conhecida como “Holding Foreign Companies Accountable Act”, tem como objetivo remover as empresas chinesas das bolsas dos Estados Unidos se elas não cumprirem os padrões de auditoria americanos por três anos consecutivos. A lei também exige que as empresas provem à SEC que não pertencem ou são controladas por uma entidade de um governo estrangeiro e que nomeiem quaisquer membros do conselho que sejam funcionários do PCC. Os senadores observaram que a CAC prometeu supervisão mais rígida da segurança de dados e provavelmente continuará suas ações repressivas, tendo recentemente aberto investigações sobre mais duas empresas de tecnologia chinesas listadas nos EUA: Full Truck Alliance e Boss Zhipin. Eles observaram que a recente IPO da Didi serve para destacar a “tendência preocupante de empresas chinesas tirando vantagem de nossos mercados de capitais, enquanto ignoram a transparência exigida pela lei dos EUA para acessar os mercados dos EUA”. Eles também pediram à SEC que investigasse os riscos potenciais das estruturas VIE (Entidades de Interesse Variável) usadas por empresas chinesas para dar acesso aos investidores americanos.

Em junho, o Senado aprovou um projeto de Lei de Responsabilidade para Empresas Estrangeiras que aceleraria o prazo para que as empresas sediadas na China fossem removidas das bolsas de acordo com a nova lei.


O Epoch Times entrou em contato com a SEC para comentar.


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