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O NYT põe o Exército da Colômbia no banco dos réus

03/06/2019


- Graça Salgueiro -



É isso mesmo que vocês leram. O jornal de esquerda americano, The New York Times, através de uma matéria fraudulenta do jornalista Nicholas Casey, acusou o Exército da Colômbia de cometer "assassinatos de pessoas inocentes" para cumprir um "cota mensal", pondo sob suspeição e investigação o Ministro da Defesa e Comandante do Exército, general Nicacio de Jesús Martínez Espinel. O presidente Iván Duque, que é o Comandante-em-Chefe das Forças Armadas e da Polícia, em vez de defender seus comandados e solicitar provas de tão grave acusação, servil e covardemente acatou - sem provas - essa afronta criando uma comissão denominada de "excelência militar".



Ocorre que tal comissão não é composta por militares de alta patente e com comprovado conhecimento e experiência em direito operacional, doutrina militar de condução de tropas em campanha, tomada de decisões em combate, desenvolvimento de situações intempestivas, de planos táticos e estratégicos de guerra regular ou irregular, mas três civis que sequer prestaram o serviço militar obrigatório: um ex-ministro, um ex-presidente da Corte Constitucional e um ex-procurador!



Mas com que propósito isto foi feito e quem está por trás de mentira tão abjeta? Em 2016 Casey esteve na Colômbia, não para fazer turismo mas nas selvas, onde as FARC ainda mantinham seus guerrilheiros e "negócios". A denúncia foi feita pela senadora pelo partido Centro Democrático (o mesmo do presidente Duque), María Fernanda Cabal, que apresentou em seu artigo um foto do tal "jornalista independente" sendo conduzido em uma moto por um terrorista das FARC. Na matéria exibida no jornal em 18 de maio pp., Casey afirma que o general Nicacio mandava "incrementar o número de baixas" de integrantes das FARC, alegando ter ouvido a denúncia de oficiais do Exército cujos nomes ladinamente não informa.



Ao ler a matéria do NYT e a resposta de Cabal, o senador democrata Patrick Leahy "ordenou" que o governo da Colômbia "exigisse" que a senadora colombiana "se retratasse" perante Casey e apresentasse provas de sua denúncia, invertendo o ônus da prova. Casey que estava em Bogotá, sem ter provas do que afirmava, fugiu alegando "estar em perigo" o que, evidentemente é mais uma farsa grotesca à qual ele está acostumado.



Com esse escândalo o que Casey conseguiu foi desnudar que há dinheiro da organização Open Society Foundations de George Soros, que estimula artigos mentirosos como esse que servem a seus interesses. Soros, junto com o senador Leahy, querem a todo custo impedir a ajuda militar que o governo dos Estados Unidos oferecem à Colômbia desde os tempo de George W. Bush. Para isso eles utilizam a Lei Leahy, criada em 1997, para bloquear o fornecimento de equipamentos e treinamento militar a um país estrangeiro, com o pretexto de que sua força pública comete "graves violações de direitos humanos".



O objetivo desse plano urdido nas sombras visa tirar o respaldo da Casa Branca e do Pentágono para deixar a Colômbia a mercê do narco-terrorismo, sobretudo das FARC e do ELN, para que o pacto Santos-FARC dobre o país aos seus caprichos, além de deixar a Colômbia indefesa diante das ameaças e dos ataques sistemáticos das ditaduras venezuelana e nicaragüense.



Que isso sirva de lição para nós também, pois nossos militares que hoje ocupam cargos no governo vêm sendo atacados de forma abjeta e vil, do mesmo modo sem prova alguma, por alguém que vive fora do Brasil e está se lixando para os rumos do país. Os comunistas de todos os matizes e os lobos em pele de cordeiro que vivem num universo umbilical não dormem. Espero, sinceramente, que o presidente Bolsonaro seja mais prudente que o presidente colombiano, pois a experiência da farsesca "comissão da verdade" já deixou claro o que esta gente pretende.

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