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GOVERNANÇA E ESTRATÉGIA丨As Eleições Americanas de 2020 e a Globalização

Updated: Nov 30, 2020

- REVISTA ESMERIL - 30 Nov, 2020 -

Heitor De Paola -


Podemos ser infieis a nós mesmos, se perdermos de vista o perigo que corre nossa liberdade, caso algo parcial ou estranho contagie a pureza de nossas eleições independentes, virtuosas, justas e livres.

We should be unfaithful to ourselves if we should ever lose sight of the danger to our liberties if anything partial or extraneous should infect the purity of our free, fair, virtuous, and independent elections.”

JOHN ADAMS, Discurso de posse como 2º Presidente dos Estados Unidos



Introdução

Este artigo está sendo escrito quando os rumos da eleição ainda não estão definidos e será publicado provavelmente antes que um resultado definitivo esteja disponível. Portanto, estamos, neste momento, no que se costuma dizer ‘no olho do furacão’ e não é minha intenção fazer previsões quanto ao futuro. Limitar-me-ei a uma breve descrição do significado histórico das eleições naquele País que representa a primeira tentativa de instituir uma República Constitucional na história da humanidade. Comentarei por que esta eleição específica é uma das mais importantes dos 244 anos de existência dos Estados Unidos. É sempre útil relembrar a resposta de Benjamin Franklin a um grupo de cidadãos que o abordou, ao sair da reunião em que haviam escrito a Constituição. Perguntado ‘que tipo de governo vocês criaram para nós?’, respondeu: A republic, if you can keep it [“Uma república, se puderem mantê-la”].


Esta decisão por uma República já estava delineada nos Articles of Confederation de 1777 [1], quando no Artigo 6, entre outros pontos aos quais retornarei, o Congresso Continental determinou que ‘nem o Congresso dos Estados Unidos, nem nenhum Estado poderá conceder qualquer título de nobreza’.


A resposta de Franklin foi previdente: conseguirão mantê-la? Jamais, depois da Guerra Civil (1861-1865), o País esteve sob risco tão grande quanto na atualidade. E com ele, agora, toda a Civilização Ocidental.

A Questão da interferência externa

Este problema preocupou os Founding Fathers desde antes da elaboração da Constituição. Já no citado Artigo 6 dos Artigos da Confederação, o Congresso havia determinado que nenhum Estado poderia, sem consentimento do Congresso, “enviar ou receber embaixada, realizar conferência, assinar acordos, aliança ou tratados com nenhum rei, príncipe ou estado; nenhuma pessoa que tenha emprego pago ou cargo de confiança nos Estados Unidos, ou em qualquer dos Estados, poderá aceitar presentes, emolumentos, emprego de qualquer tipo ou quaisquer títulos de reis, príncipes ou estados estrangeiros”.


Logo após a elaboração da Constituição, que criou um forte Poder Executivo em moldes até então inexistentes na história, surgiu grande oposição à sua ratificação pelos Estados e um grupo constituído de Alexander Hamilton, James Madison e John Jay, sob o pseudônimo coletivo “Publius”, passou a escrever uma série de artigos para promover a ratificação da Constituição dos Estados Unidos e a defesa do estabelecimento de um governo central com Executivo forte. Este conjunto de 85 artigos e ensaios foi publicado posteriormente como The Federalist. [2]


O assunto que nos interessa aqui foi dos primeiros a serem tratados nos artigos #2 a #5, todos escritos por John Jay sob o título geral de Sobre os Perigos de Forças e Influências Estrangeiras. Jay mostra os perigos de alguns Estados que faziam fronteira com possessões Inglesas ou Espanholas, podendo provocar uma guerra que envolveria toda a Federação, e os riscos inerentes ao extenso litoral, exposto a invasões marítimas. Mas é no #68 que Hamilton, ao fazer a defesa da forma de escolha do Presidente, nos fala mais enfaticamente do risco da influência de governos estrangeiros. Defendendo a forma indireta de escolha através da votação por um número de eleitores, “uma espécie de corpo intermediário de eleitores” escolhidos exclusiva e temporariamente para esta função, e que votariam separadamente em cada Estado, estariam ”menos disponíveis para cabalas, intrigas e corrupção” por não pertencerem a um grupo pré-existente de pessoas [3] que já poderiam previamente ter sofrido influências ou pressão.


Continua dizendo:

“Nada mais se desejava do que todo obstáculo praticável contra a cabala, a intriga e a corrupção. Era natural que se esperasse que esses adversários mais mortais do governo republicano fizessem suas abordagens por meio de mais de um lado, mas principalmente pelo desejo de potências estrangeiras de ganhar um ascendente impróprio em nossos conselhos. Como eles poderiam gratificar melhor isso do que elevar uma criatura própria à magistratura principal da União?” (…) “Eles não fizeram a nomeação do Presidente depender de quaisquer corpos preexistentes de homens, que poderiam ter sido corrompidos de antemão para prostituir seus votos; mas eles o referiram em primeira instância a um ato imediato do povo da América, a ser exercido na escolha de pessoas com o único e temporário propósito de fazer a nomeação.”

No referido discurso de posse de Adams em epígrafe, ele logo volta ao tema:

“Se esse sufrágio (…) puder ser obtido por nações estrangeiras por lisonja ou ameaças, por fraude ou violência, por terror, intriga ou venalidade, o governo poderia não ser a escolha do povo americano, mas de nações estrangeiras. Podem ser nações estrangeiras que nos governem, e não nós, o povo, que governamos a nós mesmos.” JOHN ADAMS, Discurso de posse como 2º Presidente dos Estados Unidos

Abraham Lincoln & Donald Trump: “A house divided”

“Em suas mãos, meus compatriotas insatisfeitos, e não nas minhas, está a importante questão da guerra civil. O governo não vai atacá-los. Vocês não terão um conflito sem que sejam, vocês mesmos, os agressores. Vocês não tem nenhum juramento registrado no céu para destruir o governo, enquanto eu tenho o mais solene para ‘preservá-lo, protegê-lo e defendê-lo’”. ABRAHAM LINCOLN, Discurso de posse, 4 de março de 1861

A eleição atual é comparável em importância à de Lincoln em 1860, no ano da fundação do Partido Republicano. Então, como agora, o país está dividido de uma forma aparentemente irrecuperável. Muitos dirão que eu exagero ao comparar os dois Presidentes. Trump é execrado por grande parte da população mundial; Lincoln, admirado. Esta é a realidade de hoje, mas em 1860 Lincoln era tão ou mais execrado do que Trump por sua posição inequívoca de impedir a divisão do País e contrária à escravidão. As últimas palavras de seu discurso são parte do Juramento de Posse [4] que Lincoln, profundamente religioso, considerava não um simples juramento terreno, mas ‘registrado no céu’.

Tanto em 1860 como agora os Americanos viviam momentos de fartura e pleno emprego.

“O Americano médio vivia uma época que só existira antes em lendas, pequenos agricultores independentes produziam livres e em 1860 – pela última vez na história Americana – a produção agrícola da nação superava a industrial” . Bruce Catton, The Civil War

Hoje a nação revive seus dias gloriosos de grande produção industrial e agrícola. A produção industrial cresceu enormemente depois das ações decisivas de Trump de retomada da destruição causada pelas políticas econômicas desastrosas de exportação das fábricas, e não dos seus produtos, e a liquidação de empregos dos oito anos da administração Obama, saturada das intervenções externas da ONU, World Trade Forum, World Bank, ONGs de todos os tipos financiadas por países estrangeiros, como a China, com a exacerbação das mentiras ambientalistas que não passam de invenções para destruir o capitalismo que deu origem à prosperidade da nação e do mundo ocidental.


Mas aquela bem aventurança de 1860 escondia o fato de que duas sociedades diferentes se desenvolviam na América: uma no Norte e outra no Sul. Embora desenvolvimento industrial se dava diferentemente em cada uma delas, isto não teria impedido uma solução puramente política, não fosse a existência, no Sul, da chaga do trabalho escravo e das pessoas negras como propriedades móveis dos aristocráticos senhores sulistas. A escravidão já havia oposto dois tipos de visão de mundo na própria elaboração da Declaração de Independência.

No seu Preâmbulo, dizia-se que “…todos os homens nascem iguais e são dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, entre os quais a vida a liberdade e a busca da felicidade”. Embora isto se referisse à negação de que alguns nascem para governar – a nobreza de sangue – e outros para ser governados – os plebeus ou commons –, Jefferson havia inserido uma última cláusula:

Ele [5] travou uma guerra cruel contra a própria natureza humana, violando seus direitos mais sagrados de vida e liberdade nas pessoas de um povo distante que nunca o ofendeu, caçando-os e levando-os à escravidão em outro hemisfério ou para incorrer em uma morte miserável em seu transporte para lá.

A razão para a retirada desta cláusula, jamais se saberá ao certo. Em sua Autobiografia, Jefferson – ele mesmo possuía 600 escravos, mas já tinha determinado uma espécie de ‘ventre livre’ para os filhos nascidos em escravidão – diz que havia alguma resistência até mesmo no Norte, mas que a razão principal foi a absoluta oposição da Georgia e da South Carolina, que não assinariam a Declaração e estavam certos de que teriam o apoio das Coroas Britânica e Espanhola, as quais poderiam ser chamadas a intervir, pois as monarquias europeias não admitiam que a experiência republicana tornasse o País próspero. Vemos aqui, outra vez, o risco da intervenção de países estrangeiros.


Apesar das sérias diferenças, todas, exceto a escravidão, poderiam ter sido solucionadas por meios democráticos:

“A escravidão envenenava toda a situação. Era o item sobre o qual não poderia haver compromisso e que tornava todos tão raivosos que sequer podiam chegar a qualquer acordo. (…) Não foi a única causa da Guerra Civil, mas foi inquestionavelmente a única causa sem a qual a guerra não teria existido”. Bruce Catton, The Civil War

Lincoln foi o primeiro Presidente do Partido Republicano. Trump corre o risco de ter sido o último, se a ‘cabala, a corrupção’ e a fraude nesta eleição atual, sairem vencedoras.

No seu famoso discurso em Gettysburg em 19/11/1865, onde se deu a batalha decisiva da Guerra Civil, Lincoln deixa seu maior legado: a defesa da República, da unidade do País e do governo com “consentimento do povo”:

É para estarmos aqui dedicados à grande tarefa que resta diante de nós – que esses honrados mortos nos inspirem devoção dobrada à causa pela qual eles deram a última porção inteira de devoção – que nós aqui decidamos resolutamente que esses mortos não morreram em vão – que esta nação, sob Deus, faça renascer a liberdade – e que o governo do povo, pelo povo e para o povo não pereça da face da terra. It is rather for us to be here dedicated to the great task remaining before us – that from these honored dead we take increased devotion to that cause for which they gave the last full measure of devotion – that we here highly resolve that these dead shall not have died in vain – that this nation, under God, shall have a new birth of freedom – and that government of the people, by the people, for the people, shall not perish from the earth.

A caminhada rumo ao caos : o shadow party e o deep state

Nossa Constituição foi feita somente para um povo moral e religioso. É inteiramente inadequada ao governo de algum outro. Our Constitution was made only for a moral and religious people. It is wholly inadequate to the government of any other. JOHN ADAMS

A liberdade reside nos corações de homens e mulheres. Quando ela morre ali, não há constituição, lei ou corte que possa fazer algo para salvá-la. Liberty lies in the hearts of men and women. When it dies there, no constitution, no law, no court can do much to help it. BILLINGS LEARNED HAND

A ‘união perpétua’ esteve várias vezes ameaçada. No século passado, a guerra do Vietnam dividiu os Americanos pela submissão do Partido Democrata ao ‘complexo industrial-militar’ denunciado por Eisenhower, que lucrou muito com a morte de milhares de soldados Americanos e enterrou a mais poderosa máquina de guerra do mundo num atoleiro sem fim, por ser impedida de usar todos os seus recursos e pôr fim ao conflito em questão de dias. A derrota de Goldwater para Johnson em 1964, porém, o impediu. Em boa hora, o povo elegeu em 1968 o Republicano Nixon, que pôs fim ao sofrimento e tentou unir o País.


Foi naquele tempo que começou a germinar a semente da nova divisão do País: o movimento contra a guerra tinha o germe do antiamericanismo, como a Students for a Democratic Society, a corrupção ideológica e financeira do Partido Democrata e a sua paulatina dominação por elementos cada vez mais radicais à esquerda influenciados e, em grande parte, financiados pelo maior inimigo da época, a União Soviética. O Port Huron Statement [6] mostrava que a influência inimiga já se estabelecera nos corações e mentes dos jovens que viriam a constituir as futuras administrações e os corpos editoriais da grande mídia.

Jimmy Carter rendeu-se à falácia dos ‘direitos humanos’, afastando governos aliados e ajudando a instalar governos inimigos, como no Irã e na Nicarágua. As eleições consecutivas (1980 e 1984) de Ronald Reagan corrigiram o rumo, mas foi sob o governo de Bill Clinton (ver De Paola, Rumo ao governo mundial totalitário), eleito com financiamento chinês, que a intervenção estrangeira e a corrupção financeira e moral do Partido Democrata minaram os fundamentos da liberdade “no coração dos homens e mulheres” da América e fundaram os alicerces de um futuro governo mundial. Bill Clinton já dissera:

“Eu acho que a grande missão do mundo do século XXI é torná-lo uma verdadeira comunidade global. Passar da mera interdependência à integração, a uma comunidade que tem três características: responsabilidades compartilhadas, benefícios compartilhados e valores compartilhados”.

No decorrer desses anos foi se desenvolvendo dentro do partido Democrata – com alguns elementos Republicanos – um partido que não tem nome oficial, mas chamado por alguns jornalistas e comentaristas de Shadow Party. Ele denota uma rede de grupos milionários sem fins lucrativos que levantam centenas de milhões de dólares para uso em campanhas eleitorais, o chamado soft money. Esse dinheiro paga propaganda, campanha de voto, pesquisa de oposição, truques sujos e, virtualmente, todos os aspectos de uma campanha eleitoral moderna. Mas o faz por meio de grupos independentes sem nenhuma conexão formal com o Partido Democrata. Pela Lei, os partidos políticos e os candidatos só podem aceitar contribuições de hard money – isto é, contribuições dadas a um partido político específico para uma campanha política específica, no limite de US$ 2,000.00 por pessoa para cada candidato, ou US$ 5,000.00 se for através de um Political Action Committee (PAC).

O Shadow Party inclui muitos tipos de grupos sem fins lucrativos, charities, mas a maioria de seus grandes arrecadadores de fundos são “comitês 527” – assim nomeados em função da Seção 527 do código do IRS (equivalente à nossa Receita Federal) – às vezes chamados de “PACs furtivos” (stealth) porque, ao contrário dos PACs comuns, eles não são obrigados a se registrar na Comissão Eleitoral Federal, nem a divulgar suas finanças.


As ações do Shadow Party se tornaram decisivas na oposição às duas eleições de George W. Bush (2000 e 2004). Mas todo este dinheiro é utilizado também numa miscelânea de causas da esquerda, como a promoção da imigração em massa para os Estados Unidos; financiamento de ações judiciais e lobistas anti-armas; exigindo direitos de voto para criminosos; buscando a abolição da pena capital; exacerbando a agitação palestina; promoção do aborto; feminismo; controle populacional; movimento gay e substituição da palavra sexo por gênero; eutanásia; teorias radicais de educação; legalização da maconha e governo mundial. Os organizadores e financiadores mais destacados são George Soros e Arianna Huffington. Esta última organizava as Shadow Conventions.

Obama e o Swamp

“A eleição de Obama não foi meramente outra troca de poder num país isolado, mas foi importante para todo o mundo. Sendo um liberal, acho que o mundo irá para a esquerda e que a resposta lógica para a crise global será uma Perestroika global. (,,,) A era inaugurada por Ronald Reagan e Margaret Thatcher 30 anos atrás acabou”. MIKHAIL BORÍSOVITCH KHODORKÓVSKY

Há uma lenda de que Washington D.C. foi construída sobre um pântano (swamp) fétido. A lenda persistiu e vários políticos Americanos usaram a frase de efeito to drain the swamp.

Khodorkósvsky é uma típica criatura do pântano Soviético – de líder do Komsomol (Liga da Juventude Comunista) a homem mais rico da Rússia, dono de vários campos de petróleo na Sibéria sob a sigla Yukos, fruto da ‘privatização’ desenfreada que protegeu os agentes ‘confiáveis’ do KGB, acabou preso por fraude e lavagem de dinheiro. Com este currículo, sabia o que estava falando!


Obama sempre foi – e nunca passará disto – um organizador de massas seguindo as normas de Saul Alinsky, Frank Marshall Davis, Bill Ayers e Jeremiah Wright. [7]


Seu ataque à Constituição foi permanente, bem assim como ao âmago do que se poderia chamar de ‘americanidade’. Seu intento nos oito anos de governo foi acirrar a divisão da sociedade Americana e na política externa, entregar o seu país à China e à Rússia. Jamais fez Tratados, que necessitariam de aprovação do Senado, mas ‘acordos’, como o vergonhoso com o Irã, que permitiu aos Ayatolahs prosseguir o enriquecimento de Urânio e fabricar as bombas com que pretendem destruir Israel e, por que não?, cidades Americanas. O acordo foi acompanhado da doação de US$ 1,8 bilhão em dinheiro vivo. Simultaneamente, foi entregando os USA à tutela de leis internacionais que contrariam a Constituição Americana.

Ao invés de nomear apenas Secretários para os Departamentos que exigiriam assentimento do Senado, nomeou paralelamente ‘Czares’ que recebiam suas ordens diretamente, criando um verdadeiro shadow government.


Paulatinamente, foi minando a crença dos Americanos no sistema de seu País através de táticas aprendidas de Alinky, ou novas, como os nove elementos de divisão da socidade:

  1. Uma raça ou sexo é inerentemente superior a outra raça ou sexo.

  2. O País é fundamentalmente racista ou sexista.

  3. Um indivíduo, em virtude de sua raça ou sexo, é inerentemente racista, sexista ou opressor, seja consciente ou inconscientemente.

  4. Um indivíduo deve ser discriminado ou receber tratamento adverso somente ou parcialmente por causa de sua raça ou sexo.

  5. Membros de uma raça ou sexo não podem e não devem tratar os outros de modo a desprezar raça ou sexo.

  6. O caráter e moral de um indivíduo é necessariamente determinado por sua raça ou sexo

  7. Um indivíduo, em virtude de sua raça ou sexo é responsável pela ações cometidas no passado por outros membros da mesma raça ou sexo.

  8. Qualquer indivíduo deve sentir-se desconfortável, culpado, angustiado ou qualquer outro mal-estar psicológico devido à sua raça ou sexo.

  9. A meritocracia ou a ética do trabalho duro são racistas ou sexistas ou foram criadas por uma raça em particular para oprimir outra raça.

Donald Trump, o inesperado!

Esta cerimônia tem um significado especial porque hoje nós não estamos apenas transferindo poder de uma administração para outra, mas estamos transferindo poder de Washington D.C. e devolvendo-o a vocês, o povo. Por muito tempo um pequeno grupo, na capital de nossa nação, colheu os bônus do governo, enquanto o povo arcou com o ônus. (…) Mas isso vai mudar a partir deste lugar e deste momento. (…) a Nação existe para servir seu povo (…) enriquecemos outros países (…) mas daqui por diante há de ser América em primeiro lugar, América em primeiro lugar! This ceremony has a special meaning because today we are not merely transferring power from one administration to another, but we are transferring power from Washington D.C. and giving it back to you, the people. For too long a small group in our nation’s capital has reaped the rewards of government, while the people have borne the cost. (…) but this will change starting right here and right now. (…) the Nation exists to serve its people (…) we made other countries rich ( …) but from this day forward it’s to be only America first, America first! DONALD J. TRUMP, Discurso de posse

Em 2016, tudo estava preparado para eleger Hillary Clinton, que aprofundaria a destruição dos Estados Unidos, quando surge um furacão de fora do Establishment ameaçando “drenar o pântano” e, após os Americanos – e o mundo – se haverem habituado ao blame America first, lançar outros estribilhos: America First e Make America Great Again! Estas expressões ressoaram no mundo todo e, desde sua campanha, as ‘criaturas do pântano’, ‘people of the dark shadows’ , começaram a agir para impedi-lo de ganhar as eleições através de fraude pelas máquinas de votar. A fraude nesta última eleição parece novidade, mas já em 2016 foram detectadas interferências de George Soros e Lord Mark Malloch-Brown, dono da Smartmatic desde 2014, com a plena aquiescência e colaboração de Hillary, John Kerry, Joe Biden e presumivelmente Obama.


É ilustrativo que a tese de graduação de Hillary Clinton no Wellesley College tenha sido uma louvação a Saul Alinsky: “There is only the fight…: An Analysis of the Alinsky Model”. A precisa divergência de Hillary com Alinsky é este considerar que se devia agir fora das instituições, enquanto ela insistiu ser preciso entrar nas instituições, o mais alto possível, para ter o poder. [8] Esta informação foi ocultada do público. [9]


Nada conseguindo, tentaram retirar Trump do poder de qualquer maneira: teorias de conspiração com a Rússia que o mantiveram sob investigação constante durante metade do mandato, mesmo que todos soubessem que a Putin interessava a vitória de Hillary por ter, como Secretária de Estado, participado da venda de Urânio para a Rússia, supostamente para ‘dar um reset’ nas relações entre os dois países.


Tentaram o Impeachment com base nesta mesma mentira de conluio com a Rússia. Conseguiram na Câmara, mas capotaram no Senado, como previsto. Hoje fica claro que o Impeachment não passou de um show pirotécnico cujo resultado já se sabia de antemão, mas serviu para ocultar o que se preparava nas sombras: a fraude nas eleições e o preparo de uma destruição artificial da economia Americana, através de uma falsa pandemia que é certamente do interesse da China. Não sendo possível derrotá-lo, era preciso impedir sua reeleição por quaisquer meios, sujos e desleais que fossem! O ataque foi duplo.


Até fevereiro deste ano, ninguém, nem mesmo a corrupta mídia, duvidava da reeleição de Trump. A economia recuperada no que mais interessa ao povo: índices pífios de desemprego, fábricas retomando as atividades, comércio interno em expansão de consumo com baixa inflação, otimismo com o futuro.


Mas isto contrariava os interesses escusos das entidades globalistas: a ONU, o World Bank, o World Economic Forum, as grandes Fundações, a OTAN – cujos países se ressentiram com a exigência de cumprirem com os compromissos assumidos de dedicar 2% do PIB para a defesa porque a esmola Americana iria paulatinamente sumir, pois havia a promessa de “não mais enriquecer os outros países minguando a economia Americana”.


A interdição da espionagem cibernética Chinesa, a HUAWEI, impondo a outros países fazerem o mesmo; a taxação da importação de produtos Chineses e ameaça de mais taxas, se não parasse suas técnicas comerciais predatórias; a garantia de defesa de Taiwan e o tremular da bandeira Americana nos protestos de Hong Kong – a Stars and Stripes deixou de ser rasgada, triturada e queimada e passou a tremular nos protestos em todo mundo como um símbolo de liberdade –; o aceno a uma paz duradoura no Oriente Médio, com o reconhecimento de Israel pelos Emirados do Golfo e a promessa da Arábia Saudita, contrariou a indústria armamentista Europeia e a doméstica, o complexo industrial-militar. As indústrias que dependem de material importado da China já haviam protestado, principalmente as farmacêuticas.


Some-se a isto a grande mídia e, pela primeira vez, a mídia alternativa, todas corruptas e venais conspirando contra Trump, chegando a dizer que quem decide quem é o Presidente Eleito é a mídia, quando isto cabe ao Colégio Eleitoral. O cerco de todas as mídias, com exceção no NY Post, escondeu tudo que se referia à corrupção da família Biden, seja através do filho Hunter na Ucrânia, seja direto pela conspiração do próprio Joe Biden com a China. As ‘redes sociais’ se recusaram a repercutir o NYP, banindo sua conta. Como disse o Editorial do dia 11 de novembro do Issues & Insights:

Repúblicas livres, como a nossa, dependem de uma imprensa saudável, vibrante, independente para sobreviver. O livre fluxo de informação, fatos e opiniões é o oxigênio que nossa república respira. Neste momento, estamos ofegantes. (…) A verdade e a objetividade estão mortas. A ideologia, na variante extrema-esquerda, é tudo o que importa. Numa era secular, o socialismo é o grande Deus da mídia. A verdade é a vítima. Free republics, such as our own, depend on a healthy, vibrant, independent press to survive. The free flow of information, facts and opinion is the oxygen that our republic breathes. Right now, we’re gasping for breath. (…) Truth and objectivity are dead. Ideology, of the far-left variety, is all that matters. In a secular age, socialism is the media’s great god. Truth is the victim.

A cabala internacional e doméstica para roubar as eleições e impedir a reeleição de Trump inclui a Big Media, a Big Pharma, a Big Tech e a corrupção das raízes morais e religiosas do povo Americano, e tem objetivos maiores do que apenas derrotá-lo: desmoralizar a Constituição Americana e o método eleitoral democrático e instalar no mundo o futuro estado fascista tecnocrático através do Great Reset, a fim de instaurar o regime totalitário da elite corporativa.

Aceitará o povo Americano esta humilhação? Haverá a II Guerra Civil Americana?

Notas

[1] Articles of Confederation and Perpetual Union, aprovado pelo Segundo Congresso Continental em 1777, mas só foi ratificado pelos 13 Estados em 1781. Serviu de Constituição até 1787.

[2] Posteriormente passou a ser conhecido como The Federalist Papers. Embora não seja um documento oficial, serve como parâmetro para várias decisões nos três poderes.

[3] Nenhum funcionário eleito, nomeado ou que de qualquer forma tenha relação com o governo dos Estados Unidos ou de qualquer Estado, pode ser indicado para Eleitor.

[4] “….tudo farei ao meu alcance para preservar, proteger e defender a Constituição…”

[5] Refere-se ao Rei George III da Inglaterra.

[6] Fontes importantes para entender este período são Bella Dodd, School of Darkness; Alice Widener, Teachers of Destruction; Whittaker Chambers, Witness

[7] Mais detalhes em minha obra: Rumo ao Governo Mundial Totalitário.

[8] David Brock, na biografia The Seduction of Hillary Rodham chamou Hillary de ‘filha de Alinsky’: “A filha de Saul já tem tudo planejado.”

[9] Em 1993 a Presidente do Wellesley College aprovou uma nova regra, após contato com a Casa Branca de Bill Clinton, que estatuía que “todas as teses seniores que fossem escritas por um Presidente ou Primeira Dama deveriam ser mantidas guardadas a chave”. A regra servia para manter o público ignorante dos laços radicais da Primeira Dama com Alinsky, contando com a colaboração da mídia.


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