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EUA + 13 países questionam a OMS sobre a origem do vírus chinês

- THE EPOCH TIMES - 30 Mar, 2021 -

GQ PAN - TRADUÇÃO CÉSAR TONHEIRO -


Um logotipo é retratado do lado de fora de um prédio da Organização Mundial da Saúde (OMS) durante uma reunião do conselho executivo sobre a atualização do surto de coronavírus, em Genebra, Suíça, em 6 de fevereiro de 2020. (Reuters / Denis Balibouse)

Os Estados Unidos juntaram-se na terça-feira a mais de uma dúzia de outras nações para expressar preocupações comuns sobre um estudo da Organização Mundial da Saúde ( OMS ) sobre as origens do vírus PCC, apontando para o atraso do relatório e a falta de acesso a dados cruciais.


“Juntos, apoiamos uma análise e avaliação transparente e independente, livre de interferência e influência indevida, das origens da pandemia COVID-19”, diz a declaração assinada pelos governos da Austrália, Canadá, República Tcheca, Dinamarca, Estônia , Israel, Japão, Letônia, Lituânia, Noruega, Coréia do Sul, Eslovênia, Reino Unido e Estados Unidos.


“Nesse sentido, nos unimos a expressar preocupações comuns em relação ao recente estudo convocado pela OMS na China”, continuou a declaração, reconhecendo a importância da missão internacional na megalópole chinesa de Wuhan, onde o vírus do PCC (Partido Comunista Chinês) primeiro emergiu, mas também enfatizando que o estudo estava "significativamente atrasado" e não tinha acesso a "dados e amostras originais completos".


O regime comunista chinês, embora não tenha sido mencionado diretamente na declaração conjunta, foi criticado por esconder deliberadamente a verdade sobre o vírus e permitir que ele se transformasse em uma crise global. Pequim rejeitou durante meses os pedidos de uma investigação internacional e só em janeiro deste ano uma equipe de especialistas estrangeiros liderada pela OMS teve permissão para conduzir um estudo de 2 semanas em Wuhan e trocar informações com seus colegas chineses.

A equipe de 10 membros encontrou obstáculos após sua chegada. Dois membros tiveram a entrada negada na China devido a problemas de visto, que o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying, atribuiu a um "mal-entendido". Outro membro da equipe, o microbiologista australiano Dominic Dwyer, revelou que havia solicitado dados brutos de pacientes em 174 casos identificados pela autoridade de saúde chinesa em dezembro de 2019 no mercado de carnes frescas exóticas de Wuhan, bem como outros casos anteriores em potencial, mas foram fornecidos apenas um resumo.


Enquanto isso, o Diretor-Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, concordou que a investigação “não era extensa o suficiente” e os especialistas lutaram para obter informações importantes durante suas estadas na China.


O relatório da OMS, embora não tenha feito nenhuma conclusão taxativa, classificou a teoria de que o vírus PCC escapou de um laboratório como "extremamente improvável" e a teoria de que o vírus passando de morcegos para humanos por meio de um animal intermediário como "mais provável".


“Recomendo ser de bom alvitre pesquisas futuras, incluindo uma análise completa do comércio de animais e produtos nos mercados de Wuhan, particularmente aqueles ligados aos primeiros casos humanos”, disse Tedros na terça-feira.


“Embora a equipe tenha concluído que um vazamento de laboratório é a hipótese menos provável, isso requer uma investigação mais aprofundada, potencialmente com missões adicionais envolvendo especialistas especializados, que estou pronto para implantar”, acrescentou.



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