- THE EPOCH TIMES - 25 Fev, 2021 -
NICOLE HAO - TRADUÇÃO CÉSAR TONHEIRO -
Uma enfermeira morreu oito dias depois de ser vacinada com a vacina CoronaVac de fabricação chinesa no leste de Java em 14 de fevereiro, informou a mídia indonésia.
Erny Kusuma Sukma Dewi, 33, testou positivo para o vírus do PCC (Partido Comunista Chinês), comumente conhecido como novo coronavírus, e foi tratada em um hospital, mas depois morreu. Todos os seus colegas e amigos testaram negativo para o vírus, enquanto seu marido testou positivo sem sintomas, de acordo com seu empregador Endah Woro Utami, presidente do Hospital Geral Regional Ngudi Waluyo em Blitar Regency.
A temperatura [do corpo] está normal. [Ela tem] nenhum histórico de doenças. [Ela é jovem. Ela está saudável [antes de ser vacinada]”, disse Utami ao Kompas da Indonésia em 21 de fevereiro.
O governo indonésio lançou um programa nacional para vacinar todos os profissionais de saúde contra o COVID-19. Como profissional médico, Dewi recebeu a primeira injeção da vacina CoronaVac em 28 de janeiro.
Em 5 de fevereiro, Dewi começou a ter febre, tosse e dificuldade para respirar. Ela visitou um hospital local para tratamento. Em 6 de fevereiro, o estado de Dewi piorou e ela foi transferida para o hospital em que trabalhava, recebendo tratamento em uma unidade de terapia intensiva até morrer em 14 de fevereiro, segundo Utami.
Utami disse que Dewi morreu de COVID-19, mas não mencionou quando foi diagnosticada.
O secretário do segmento Blitar da União Nacional de Enfermeiros da Indonésia confirmou o relato de Utami quando ele falou à CNN Indonésia em 22 de fevereiro.
Nem Utami nem a secretária disseram que Dewi poderia ter se infectado com o vírus por causa da vacina. Eles disseram que Dewi visitou outra cidade após receber a vacina. Ao lado de seu marido e seus pacientes, ninguém com quem ela contatou testou positivo para o vírus PCC. Utami disse que achava que Dewi não estava infectada no hospital.
A CoronaVac foi desenvolvida e fabricada pela Sinovac Biotech, sediada em Pequim.
A Sinovac realizou testes de vacinas clínicas de último estágio no Brasil, que mostraram ter uma eficácia de 50,4% - mal ultrapassando o limite de 50% da Organização Mundial da Saúde para aprovação regulatória. A taxa também é menor do que as vacinas desenvolvidas nos Estados Unidos, com Pfizer-BioNTech em 95% e Moderna em 94,1%.
Em outubro de 2020, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro questionou a eficácia das vacinas chinesas e escreveu nas redes sociais: “O povo brasileiro não será cobaia de ninguém”.
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