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E-commerce vai bem, mas golpes e ataques hackers preocupam

- DIÁRIO DO COMÉRCIO - Redação DC - 25 FEV, 2022 -

O comércio on-line deve crescer 9% este ano, gerando um faturamento de R$ 174 bilhões, de acordo com dados da Neotrust


Este deve ser mais um ano difícil para a economia do país. A inflação e os juros elevados, a falta de insumos, estiagem no Sul e, agora, o início de um conflito militar entre Rússia e Ucrânia colocam vários pontos de interrogação nas projeções para 2022. A maioria dos setores econômicos trabalha com estimativas conservadoras, menos o e-commerce.


Impulsionado pela mudança de comportamento do consumidor, que precisou se adaptar à realidade do isolamento imposta pelo coronavírus, o comércio on-line cresceu exponencialmente nos últimos anos. No Brasil, no ano passado, as vendas pela internet avançaram 27% sobre 2020 segundo o relatório Neotrust, gerando um faturamento de R$ 160 bilhões.


Para este ano, mesmo com essa base inflada, o relatório projeta alta de 9%, o que resultaria em faturamento de R$ 174 bilhões.


O número de pedidos deve crescer 8%, o que totalizaria 380 milhões de compras ao longo de 2022. Isso significa mais de 1 milhão de pedidos por dia pelo e-commerce.


Para o ticket médio, a previsão é que ele se mantenha estável em relação ao ano passado, em R$ 460 por compra. Se concretizado, esse valor resultaria em R$ 476 milhões ao dia de faturamento para o setor. “Esse foi praticamente todo o faturamento do e-commerce brasileiro em 2001”, disse Pedro Guasti, fundador da consultoria Ebit, durante reunião de avaliação da conjuntura da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que aconteceu na última quinta-feira (24).


Segundo ele, entre as categorias do e-commerce, as que mais devem ter crescimento em número de pedidos este ano são eletrônicos (21%), eletroportáteis (19%) e alimentos e bebidas (18%).


O crescimento das vendas pela internet deve ser estimulado pela entrada de novos consumidores. A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) prevê o aumento de 3 milhões de consumidores ao final deste ano, totalizando 83 milhões de consumidores virtuais no país.


GOLPES


Mas há alguns pontos de preocupação nesse segmento. O ano começou com ataques de hackers que paralisaram por quase quatro dias as operações da Americanas e Submarino, ambas marcas da B2W. O prejuízo diário estimado é de R$ 65 milhões.


Golpes frequentes aos consumidores também trazem problemas, principalmente por desestimularem as compras pelo canal digital. E em geral, são fáceis de se combater: dependem basicamente da educação digital do consumidor.


“O consumidor não pode acreditar em todas as ofertas que encontra. Bens de consumo com 50%, 60% de desconto, provavelmente envolvem golpe”, disse Guasti.


Ele também sugeriu que o consumidor dê preferência às compras no cartão de crédito, “porque é possível cancelar o cartão se tiver problema com a loja.”


Outras dicas do especialista é manter sempre o antivírus atualizado e buscar referências sobre a loja virtual em sites de reclamação – como o Reclame Aqui -, antes de efetuar a compra.



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