- ISTO É DINHEIRO - Cláudio Gradilone - 3 JUN, 2022 -

Alvísseras boas à beça e há fortes razões para isso, dado que os oligarcas se reuniram recentemente para realinhar os procedimentos. É imperativo considerar que o êxodo da China já ocorre de modo brando desde o advento Trump, mas devido a assertividade do regime comunista, a ordem de Wall Street e Londres é migrar para outras paragens atreladas à economia de mercado.
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Com um patrimônio global de US$ 10,5 trilhões, esses gigantes estão olhando a infraestrutura brasileira como uma boa alternativa de investimentos.

Ter muito dinheiro é o chamado bom problema, mas não deixa de ser um problema. Ironias à parte, alocar quantias elevadas de maneira eficiente costuma ser trabalhoso. É necessário diversificar e gerenciar cuidadosamente os riscos para preservar o patrimônio no longo prazo. Esse é o desafio dos chamados fundos soberanos, gigantes dos investimentos que administram os recursos trilionários dos países. E uma das soluções é o mercado brasileiro.
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Em meados de maio, autoridades brasileiras realizaram uma apresentação em Nova York para gestores de alguns dos fundos soberanos mais tradicionais, como os de Abu Dhabi (US$ 1,17 trilhão) e o GIC, de Cingapura (US$ 744 bilhões). No foco, investimentos em infraestrutura, em especial concessões de aeroportos e rodovias. “O Brasil se tornou um dos países emergentes mais interessantes para os fundos soberanos” afirmou o gestor de recursos e um dos fundadores da holding financeira Integral, Vitor Bidetti. Para ele, os fundos soberanos deverão, discretamente, ampliar seus investimentos por aqui nos próximos anos.
A explicação é simples. A quantia de US$ 100 milhões é respeitável em qualquer latitude. No entanto, é pouco dinheiro para o gestor de um fundo soberano com centenas de bilhões de dólares para gerir. “Negócios inferiores a– essa cifra não fazem sentido para esses fundos, pois influenciam muito pouco no resultado final”, disse Bidetti. E é aí que o Brasil se diferencia. Apesar de haver vários países emergentes com economias mais dinâmicas, os investimentos disponíveis são pequenos demais para fazer diferença na rentabilidade.
A participação dos soberanos oferece duas vantagens: bolsos fundos e ausência de pressa. “Os gestores desses fundos têm mandatos para administrar dinheiro de modo a durar por gerações”, disse o gestor. O Brasil, como todo país emergente com economia de commodities, é sujeito a solavancos periódicos que podem assustar quem tem pressa. “No caso dos soberanos, que pensam em décadas ou mesmo séculos, um ou dois anos de desempenho ruim é esperado e faz parte do processo”, afirmou Bidetti. “Nenhum gestor se assusta com um soluço na demanda.” Segundo o gestor, o investimento ideal é o capaz de gerar renda no longo prazo. “A taxa de juros real brasileira deverá permanecer positiva durante um período longo, o país oferece estabilidade social e jurídica”, disse ele. “É tudo o que esses fundos desejam.”
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