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DESMASCARANDO A A MÁ FÉ DA FOLHA DE SÃO PAULO

J. B. RIBEIRO - 17/08/2020


COMO REALMENTE FUNCIONA O SISTEMA BRASILEIRO DE INTELIGÊNCIA

A Folha de São Paulo publicou no dia 15/08/2020 um artigo de Frederico Vasconcelos, Aras militariza Ministério Público e abre canais com os órgãos de informações, no qual fica evidenteque a desonestidade intelectual, a maldade, o deboche e a estupidez de determinadas criaturas, são infinitas. Nisto transparece o estado lamentável de alguns órgãos do que há alguns anos chamávamos imprensa e que hoje não passam de instrumentos de desinformação.


O fato do Procurador Geral da República, Augusto Aras estreitar os laços do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) com a Comunidade de Informações, nada tem a ver com os militares. Cada Força Armada tem seu órgão de Inteligência próprio que integra o Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN) que foi instituído pela Lei 9.883, de 7 de dezembro 1999, com o objetivo de integrar as ações de planejamento e execução das atividades de Inteligência do Brasil. É um espaço que reúne, atualmente, 42 órgãos federais para a troca de informações e conhecimentos de Inteligência.


A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), descrita por lei como órgão central do SISBIN, é a responsável pelo processo de obtenção e análise de informações e produção de conhecimentos de Inteligência necessários ao processo decisório do Poder Executivo.

Também atua na proteção das informações sensíveis e estratégicas do Estado brasileiro, segundo os ditames técnicos, defensivos e processuais da denominada CONTRAINTELIGÊNCIA.


O SISBIN, como diz a sua lei de criação tem como cliente o Poder Executivo, enquanto cada Força Armada tem como cliente o comandante de sua própria Força que, por sua vez se reporta ao Ministério da Defesa. Este, então, é que se reporta à ABIN. Em casos de necessidades prementes, específicas, de força maior, pode haver ligação direta dos integrantes do Sistema com a ABIN.


A mencionada Escola Nacional de Informações (EsNI) era diretamente, subordinada à Presidência da República e de ensino eminentemente técnico e acadêmico. Por razões de domínio público, - conveniência pessoal do ex-presidente Fernando Collor – esta Escola e o Serviço Nacional de Informações (SNI) foram extintos no seu governo.


A EsNI formava agentes de Inteligência civis de vários órgãos governamentais, militares das três Forças Armadas, das Forças Auxiliares (Polícia Civil e Militar, Corpo de Bombeiros) e de civis que seriam contratados para trabalhar nas Seções de Informações dos ministérios civis. Os indicados para cursar a EsNI eram selecionados e indicados por seus órgãos de origem e submetidos a prévios testes psicotécnicos, para aferição comportamental de equilíbrio e controle emocional, para se desincumbirem das árduas tarefas e das imprevisíveis surpresas do complexo Serviço de Inteligência. A matrícula na Escola dependia do candidato indicado ser aprovado nas provas de capacidade intelectual, de expressão escrita e verbal e de pendor que duravam dois dias de sabatinas com duração de cerca de 4 horas seguidas. Alunos civis e militares, inclusive as mulheres que lá estudavam, além da técnica de redação e processamento da produção de Informes, Informações e Contrainformações, obrigatoriamente, revisavam o idioma Português. Em moderno e muito bem aparelhado Laboratório de Línguas, podiam escolher para se capacitar em leitura, escrita e conversação em um idioma alternativo, oferecido, como Russo, Inglês, Francês, Espanhol. Estudava-se Psicologia Geral e particular das multidões, Sociologia do marxismo, como um sistema de Filosofia da História e também como doutrina econômica e política, Sistemas de Informações de outros países, o anarquismo, filosofia e práxis do Profissional Revolucionário, o Movimento Comunista Nacional e Internacional, com grande profundidade, técnicas de investigações e de Guerrilha Rural e Urbana, com professores militares, policiaiscivis, diplomatas do Itamaraty, parlamentares, prelados, conferencistas de países estrangeiros, etc.


Os alunos recebiam treinamento de ações e investigações de rua, abordagem e cooptação de informantes, tinham praticas de treinamento físico, três vezes na semana, ministrado por instrutores militares e civis, tiro defensivo, treinamento de defesa pessoal ministrada por professor faixa preta de primeiro grau formado na tradicional e famosa Academia Gracie. Sua filha, com 18 anos de idade e graduada como faixa marrom naquela mesma Academia, situada num prédio da Avenida Rio Branco, na cidade do Rio de Janeiro, treinava as alunas mulheres. Todos eram submetidos a testes mensais de aprendizado intelectual e de capacitação técnica e física, etc. Se em duas verificações mensais de aproveitamento escolar, os alunos obtivessem media inferior a cinco, eram, sumariamente, desligados da EsNI e devolvidos aos seus s órgãos de origem, por falta do necessário e indispensável aproveitamento escolar. O curso durava cerca de nove meses, com aulas diárias de 50 minutos, iniciadas as 08:00h e com término as 17;00h, com intervalos de dez minutos. Quem morava fora de Brasília era hospedado e arranchado na própria Escola. O primeiro colocado no curso de 1977, era funcionário do Banco do Brasil, o segundo lugar foi de uma estagiária do Serviço Nacional de Informações (SNI). Finalizo, reiterando o desserviço do repórter aos seus leitores e mencionando o notório servilismo do articulista em assunto que demostra desconhecer e a nojenta má-fé desinformativa da Folha, efetivamente dirigida e dominada por militantes da pior espécie de agentes de Agitação e Propaganda do Credo Vermelho.


NOTA DO EDITOR: A publicação deste artigo se impõe como necessária, devido à insidiosa campanha de desinformação, visando a incitação do ódio às Forças Armadas Brasileiras, por parte de pessoas que se dizem e, em outros aspectos, se contradizem e se mascaram, como democráticas e conservadoras. Tal campanha ecoa, na maioria dos esclarecidos que ainda pensam, como instrumento de modificação do senso comum que predomina na já consagrada voz do povo, como a imprensa dominada por intelectuais orgânicos e agentes de agitação e propaganda em que se transformou a mídia chapa branca. Creio que as vítimas desse desconstrucionismo são enganadas por aqueles que queremcolocar mais uma cunha destrutiva, a fim de vulnerabilizar os integrantes do crescenteuniverso dos conservadores esetores contra-revolucionários, com a nítida e milenar má intenção de divide et impera.(HEITOR DE PAOLA)

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