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Crise sem precedentes: Rússia dá um ultimato para o Ocidente e fala em reagir

HOJE NO MUNDO MMILITAR - Wallace Mesquita - FEV 16, 2023


Dmitry Polyanskiy, o primeiro vice-representante russo permanente na ONU, disse à Newsweek que acredita que os EUA e outros estados membros da OTAN estão “jogando óleo no fogo” ao fornecer à Ucrânia ajuda militar e armas para ajudar na luta contra a Rússia, e que os americanos e seus aliados já cruzaram todas as “linhas vermelhas do presidente Putin”.

Fonte: https://www.newsweek.com/red-lines-crossed-us-russia-ukraine-war-1781413

“Todas as linhas vermelhas já foram cruzadas”


Abre aspas para ele: “Todas as linhas vermelhas já foram cruzadas pelos países ocidentais. Já existe um envolvimento semidireto da OTAN no conflito porque não é apenas armamento, mas é inteligência. É a situação em que os alvos de certos sistemas de artilharia, em particular o HIMARS, podem ser atingidos apenas com a coordenação com Washington, e isso foi reconhecido pelas autoridades ucranianas”, disse Polyanskiy.



Em sua fala, o diplomata russo parecia estar se referindo a uma história do The Washington Post de 9 de fevereiro. Ele relatou que três altos funcionários ucranianos e um alto funcionário dos EUA disseram que a Ucrânia requer coordenadas fornecidas ou confirmadas pelos EUA e seus aliados para a grande maioria dos ataques. usando HIMARS e outras armas guiadas de precisão semelhantes, como o sistema de foguetes de lançamento múltiplo M270.


“Isso significa que a OTAN não está apenas fornecendo armas, mas também está escolhendo os alvos para os ataques ucranianos. Então, o que é isso senão envolvimento direto no conflito?” disse ele.


Polyanskiy também disse que há mercenários de países ocidentais lutando pela Ucrânia: “Sabemos disso pelas pessoas que capturamos e pelos corpos que vemos no campo de batalha. Sim, não há tropas da OTAN no terreno, e os países da OTAN consideram isso uma linha vermelha. Mas, pelo que entendemos, as linhas vermelhas já foram cruzadas.”


Ele continuou: “E isso afetará, é claro, nossas relações futuras com os países envolvidos. É absolutamente claro que qualquer entrega de armas para a zona de conflito, é claro, é como jogar óleo no fogo.”


Fora isso, Polyanskiy não descartou a possibilidade de a Rússia retaliar militarmente contra os EUA em resposta a tais ações. “Se você está lidando com uma potência nuclear e está citando o objetivo de infligir uma derrota a esta potência nuclear, você deve ter todas as opções em mente para nossa possível resposta”, afirmou o diplomata.





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