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Consumo de Energia na Indústria de Alimentos

CUBI ENERGIA - Fabiano Fabricio - 5 MAI, 2022

Consumo de energia na primeira quinzena de agosto em 2020 e 2021

Em 2021, a Indústria de Alimentos esteve entre os 4 setores industriais que mais consomem energia no Brasil. Segundo o PNE 2050: Até 2050,o setor de alimentos e bebidas terá um grande potencial de aplicação da eficiência energética. A partir desta informação, é clara a importância de falarmos sobre o consumo de energia na Indústria de Alimentos. Para compreender melhor do que se trata a Gestão Energética na Indústria de Alimentos, primeiro é preciso entender como funciona o consumo e os principais gastos energéticos envolvidos no processo da produção alimentícia.


Como funciona o processo de produção no setor alimentício?


Primeiramente, não é possível “generalizar” o processo de produção alimentícia no mercado industrial, tendo em vista que hoje existem mais de 850 tipos de produtos, em um universo de 42 mil plantas industriais no Brasil). Seja um produtor de biscoito, molho de tomate ou até mesmo pão de queijo, a produção de cada um destes produtos terá diversos processos, características e prioridades bem diferentes.



Temos a formação de várias cadeias produtivas e produtos de cada segmento, os quais alguns se destacam por sua importância econômica, ou pelo elevado consumo de energia, como os segmentos de derivados de carnes, de leite, de bebidas, etc. Estes segmentos são compostos por vários produtos finais e diferentes processos industriais, subdivididos em operações, como as relacionadas a seguir:


Aquecimento direto

  • Operação de assar; tostar; aquecimento em atmosfera controlada;

  • Secagem;

  • Esterilização.

Calor de processo

  • Branqueamento (imersão em vapor ou em água fervendo para ajudar a preservação ou descascamento);

  • Cozimento;

  • Destilação (evaporação de uma mistura e posterior condensação para a purificação ou a extração, principalmente conduzida por vapor);

Evaporação (uso do calor para retirar água de uma solução);

  • Fritura;

  • Pasteurização (aquecimento controlado para atingir uma temperatura mínima por um tempo especificado);

  • Fermentação (aquecimento brando por períodos longos com fermento);

  • Aquecimento;

  • Esterilização;

  • Limpeza (lavagem a quente de máquinas e instalações, frequentemente com água em pressão elevada).

Refrigeração

  • Resfriamento e congelamento – na maior parte por compressão mecânica de vapor em instalações frigoríficas;

  • Resfriamento (sem refrigeração direta) – usando convecção forçada de ar ou de água;

  • Armazenamento com refrigeração e congelamento;

  • Condicionamento de ar.

Força motriz

  • Extrusão (pressurização mecânica de um produto através de bocais);

  • Moagem, trituração ou pulverização;

  • Mistura;

  • Separação – pré-concentração de líquidos utilizando peneiramento, filtração, ultrafiltração, ou membranas;

Iluminação

  • Iluminação das instalações prediais e plantas industriais – aquecimento ou calefação, iluminação

Como estamos focados no consumo de energia ELÉTRICA, os principais processos consumidores são: os de refrigeração, congelamento e condicionamento de ar (geralmente relacionado ao segmento de produção de carne e conservas de pescada). E os de Força motriz, como por exemplo, processos de extrusão, moagem, trituração ou pulverização (derivados da produção de trigo e leite).são:


De forma mais prática, aqui vai um bom exemplo: o processo de macarrão instantâneo produzido pela A M. Dias Branco, que uma das maiores indústrias no setor alimentício do país (temos um case bem legal sobre o projeto!). Confira logo abaixo:


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https://www.cubienergia.com/consumo-de-energia-industria-alimentos/


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