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Comentário importante de César Tonhiro sobre o artigo "The Illusion of Wealth"

ENVIADO POR EMAIL - COMENTÁRIO HEIOTR DE PAOLA - 31 JAN, 2023


Artigo muito bom e oportuno. Apenas para reflexão examinaremos alguns números dos EUA, a saber: PIB $21.132 trillion (2021 est.) e dívida pública 126.39% of GDP (2020 est.) (world factbook).


Em 2022 atingiu US$ 25,46 trilhões (Infomoney) e a dívida do governo federal atingiu US$ 31,4 trilhões (CNN Brasil) [123,33% do PIB]. Mas esse lance de PIB é muito relativo, dado que está sendo anabolizado também.



A China é um exemplo nada exemplar. Se os EUA não se fazem de rogados na impressão de meros dígitos (dinheiro fabricado do nada), a China então é hors concours nesse tipo de pirotecnia. O PIB da China $ 14.327 trilhões (2019 est.) e uma dívida pública 47% do PIB (est. 2017) parece estar pirateado similar aos seus produtos. Na realidade, a dívida total como porcentagem do PIB em 2022 está em cerca de 275% (Bloomberg).


A flexibilização nos parece que possibilita esse fenômeno do “crescimento”, na realidade, inchaço.


M2 = M1 + depósitos a prazo (depósitos para investimentos, depósitos de poupança, fundos de aplicação financeira e de renda fixa de curto prazo) + títulos do governo em poder do público.

Fonte: https://fred.stlouisfed.org/series/WM2NS

O Tio Sam há tempos vem jogando dinheiro de helicóptero


Em janeiro de 2000 o M2 estava em US$ 4,7 trilhões, em janeiro de 2010 quase dobrou US$ 8,4 trilhões, em janeiro de 2020 quase que dobrou novamente US$ 15,3 trilhões e em abril de 2022 atingiu um auge de US$ 22 trilhões.


A derradeira frase do artigo explica com clareza o que significa dinheiro farto e juro negativo — “Bennett resumiu bem em 1957, observando: “quando o governo cria dinheiro mais rápido do que seus cidadãos criam valor, ele não cria riqueza, apenas cria inflação, que é a ilusão de riqueza”.


 

Ótimo complemento, César. Tks!. Achei interessante a expressão "dinheiro honesto" e abri o link (https://www.nysun.com/article/paul-krugmans-pet-rock). É uma crítica a Krugman e destaquei este trecho:


Instead Mr. Krugman dismissed gold as “a commodity whose price is constantly buffeted by shifts in supply and demand.” This appears to be a misunderstanding of which Mr. Krugman would be disabused if he read more widely. That’s because he has the relationship between money and gold backwards. It’s the gold that serves as the basis for monetary value and the value of currencies, not the other way around.


Paul Krugman's 'Pet Rock'

JAN 14, 2013


 

Thanks Heitor pelo feedback e o envio de outro artigo de mesmo teor.


Más notícias para os interessados ​​nos preços do ouro e da prata

ASSOCIAÇÃO CÍVICA MEXICANA PRO SILVER AC
Hugo Salinas - 20 SET, 2021


O ponto alto que você destaca é o obstinado nobel keynesiano raiz, Paul Krugman, que rechaça o padrão-ouro como lastro para emissão de moeda. Importante recordar que em 15 de agosto de 1971 os EUA aboliram unilateralmente a conversibilidade do dólar em ouro. Desvencilhar-se do nobre metal tornou o dólar uma moeda fiduciária (ou Fiat Currency), desde então puseram pra jambrar a máquina de imprimir papel pintado.


O veterano Hugo Salinas Price é um crítico inveterado da moeda fiat e por anos a fio defende o ouro e a prata como reserva de valor, todavia em um artigo publicado em 20.09.2021, deveras decepcionado disse: “É inútil seguir as recomendações de investimento que são oferecidas hoje, de boa fé, por indivíduos como Peter Schiff. Os preços da mídia em nosso mundo são determinados por um pequeno grupo de indivíduos em Londres e Nova York; esse grupo decide todos os dias quais serão os preços desses metais.”

https://www.kitco.com/charts/interactive-charts/

Como se observa no gráfico, após a crise sub-prime 2007/2008 o ouro disparou, mas em que pese a farra na emissão de meros dígitos (quantitative easing), o ouro estabilizou e passou a lateralizar por longo período. Salinas tem razão, o preço do ouro continua muito aquém de seu real valor.


Mas muito pior que a manipulação dos preços são as falsificações. E se o negócio é falsificar a first one nessa categoria é a China, hors concours no gênero inconteste, e Wuhan não é só o epicentro da fraudemia do vírus chinês, mas é também o centro dos maiores escândalos de falsificação de ouro da história recente. 83 toneladas de ouro supostamente puro armazenadas nos cofres dos credores pela Kingold em junho, eram na realidade cobre, que davam respaldo aos 16 bilhões de yuans de empréstimos, equivalentes a 22% da produção anual de ouro da China e 4,2% da reserva de ouro do estado em 2019. (aqui)


Moral da estória: Se a garantia é ouro, é imprescindível aferir para auferir!


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