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As Complexidades da Política Norte-Americana - II - O Affair Ann Coulter

- HEITOR DE PAOLA - MÍDIA SEM MÁSCARA - ABRIL, 2007 -

Existe uma miríade de organizações que representam o pensamento conservador, entre elas a Atlas Economic Research Foundation, o Acton Institute, o Cato Institute, a Heritage Foundation, Hudson Institute, Brookings Institution, e muitos mais. Além do ConservativeBookClub, abordado no artigo anterior, outros baluartes do conservadorismo americano vêm sofrendo abalos que partem de suas próprias fileiras, entre eles um dos mais importantes encontros anuais dos conservadores: oConservative Political Action Conference , que costuma reunir aproximadamente 5.000 ativistas e representantes eleitos de todo o território nacional. Começou em 1973 como um pequeno encontro de conservadores que aos poucos foi atraindo a atenção dos congressistas e outras celebridades. O encontro é organizado por três das mais prestigiadas entidades conservadoras, sobre as quais vale a pena discorrer brevemente.


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AMERICAN CONSERVATIVE UNION



Fundada em 1964 é, segundo seu site, o maior e mais antigo lobby que representa o povo americano tradicional, principalmente rural e das pequenas cidades. Seu intuito é levar avante os objetivos e princípios do conservadorismo, como a defesa intransigente da economia de mercado, as idéias originais dos elaboradores da Constituição Americana, os valores morais tradicionais e promover uma defesa nacional forte.



A ACU tem estado na linha de frente das grandes batalhas políticas do passado e do presente, tentando manter os tentáculos do governo afastados das pequenas empresas combatendo o aumento de impostos e taxas e os gastos governamentais excessivos se opondo à entrega do Canal de Panamá e aos tratados de limitação de armas nucleares apoiando os freedom fighters (combatentes da liberdade) nos países comunistas promovendo as causas conservadoras na Suprema Corte. Desde 1971 publica anualmente uma avaliação dos congressistas relativa aos parâmetros conservadores (http://www.acuratings.org/) e tem apoiado publicações de diversos autores.



HUMAN EVENTS




HUMAN EVENTS é a fonte de notícias que Reagan chamava seu “jornal favorito” e que se mantém até hoje fiel aos princípios por ele defendidos: governo mínimo, livre empresa e, acima de tudo, a forte e inabalável defesa das liberdades americanas. Talvez seja melhor escutar as palavras do próprio Reagan na apresentação: http://www.humanevents.com/about-he.php. Há mais de 60 anos publica algo inteiramente diferente da mídia comum para leitores que desejam informações não deturpadas pela ideologia liberal esquerdista. Mantém uma coluna especial de vigilância das ações jihadistas, a Jihad Watch que publica as verdadeiras intenções dos maiores inimigos dos EUA desde a queda da União Soviética. Ultimamente também mantém a coluna Hillary Watch que não dá sossego aos Clintons e suas maquinações para voltar à Casa Branca.



YOUNG AMERICAS FOUNDATION




A Young America’s Foundation teve início na Universidade Vanderbilt, Nashville, Tennessee, no final dos anos 60 por um grupo de estudantes que formou uma organização chamada University Information Services (UIS), como reação aos radicais de esquerda que dominavam o campus. Seu objetivo era fornecer aos estudantes idéias conservadoras que haviam sido retiradas de sua formação e, nos inícios dos anos 70, tornou-se uma organização nacional com o nome atual. Sua forma de atuação era levar os principais pensadores conservadores americanos para fazerem palestras, conferências e cursos nas universidades. Em 1974 fundou uma cadeia nacional de rádio que levava ao ar as palavras do então Governador da Califórnia Ronald Reagan sobre crime, impostos, diplomacia e política em geral. Este programa foi certamente um dos responsáveis pela eleição de Reagan para Presidente. Para contrabalançar o lançamento maciço de campanhas liberais de descrédito dos Founding Fathers criou um programa do Bicentenário da Declaração de Independência. Defende essencialmente a liberdade individual, a livre empresa, os valores tradicionais e uma forte defesa nacional.


Apesar de ser um reduto conservador, às reuniões do CPAC podem se inscrever quaisquer entidades americanas que aceitem ser selecionadas pelos organizadores. No ano passado, por exemplo, foi aceita a Drug Policy Alliance, organização pró-liberação das drogas financiada por George Soros. Um dos maiores críticos foi Cliff Kincaid, Editor da Accuracy In Media (AIM) e neste ano (2007) não mais foi aceita. Já a American Civil Liberties Union (ACLU), uma organização esquerdista que apóia, entre outros, o casamento gay tendo mesmo uma seção chamada Lesbian & Gay Rights Project continuou sendo aceita, embora seus painéis fossem raramente freqüentados.



AS DECLARAÇÕES POLÊMICAS DE ANN COULTER




No último CPAC (1-3 março) a musa dos conservadores, convidada para 10 em cada 10 eventos, autora de livros importantes como Treason, Godless: the church of liberalism e How to Speak to a Liberal (If you must), Ann Coulter, vestindo uma roupa negra de couro (que lembra as usadas pelas lésbicas americanas) e uma cruz no pescoço saiu-se com um discurso que gerou controvérsias que aparentemente custarão a ser sanadas. Num dos eventos mais concorridos, na presença de vários presidenciáveis Republicanos, ao falar dos candidatos pelos dois partidos, quando se referiu ao Ex-Senador Democrata John Edwards disse (pode-se ouvir o discurso ao vivo em http://mediamatters.org/items/200703030002):



“Eu ia fazer alguns comentários a respeito do outro candidato presidencial Democrata, John Edwards. Mas ocorre que alguém que use a palavra ‘bichinha’ [[]] tem que se submeter a um tratamento de reabilitação, portanto,..... estou num impasse, não posso realmente falar sobre Edwards. Acho que vou concluir aqui e ouvir as perguntas de vocês”.


Embora Ann tenha afirmado ter feito apenas uma piada, Cliff Kincaid, já no dia 5 de março publicou uma coluna com o título “A Britney Spears da Direita” chamando-a de “liberal infiltrada cujo propósito é denegrir os conservadores” (...) “Sinto muito por aqueles candidatos republicanos que compareceram ao CPAC e tiveram que responder aos questionamentos da imprensa para que se posicionassem. Coulter assumiu o papel de ‘rock star’ da direita, mas esta performance parece indicar que sua estrela está caindo”.


Amy Ridenour, do National Center for Public Policy Research, cujo site chama Coulter de “Rainha da Difamação” disse que “Seria melhor não ter nenhum encontro do que permitir que num deles se apresente o conservadorismo como uma ideologia hostil e odiosa. Já temos problemas demais com afirmações falsas que fazem a nosso respeito para darmos o palco para quem vem dar tiro no próprio pé”.


Michelle Malkin escreveu em seu blog: “Com uma simples palavra Coulter manchou o trabalho árduo dos participantes e exibidores e enlameou a reputação coletiva de milhares de inscritos” (...) “Sua ‘piada’ não foi apenas numa exceção aos bons momentos do CPAC. Foi o equivalente a uma bomba de fragmentação retórica – uma granada detonada intencionalmente que explodiu no seu próprio acampamento”.


Protestos das organizações gays não se fizeram esperar, como o da Human Rights Campaign exigindo retratação do Vice Presidente Dick Cheney, que estava lá, e dos Candidatos Republicanos presentes, nominalmente citados. A granada atingiu em cheio o acampamento aliado, funcionando como “fogo amigo”!


Não foi esta a primeira vez que Ann, que é considerada uma das maiores estrelas conservadoras, abusou da retórica e das piadas: afirmou maliciosamente que um grupo de viúvas do 11 de setembro estariam “se aproveitando da morte de seus maridos”. Kincaid escreveu na época que “um pedido de desculpas seria compatível com a Cruz de Cristo que Ann freqüentemente usa no pescoço”. Não houve pedido de desculpas. Além disto,já tinha criticado Edwards e outros candidatos Democratas por terem “explorados politicamente suas tragédias familiares, as exagerando, como os casos de seus filhos mortos em acidentes”. Um dos filhos de Edwards morreu em acidente automobilístico aos 16 anos e outro de Al Gore morreu atropelado. Afirmou então: “Os candidatos Democratas não têm muito cérebro, mas estão muito bem de catástrofes familiares”. Estranhamente, Ann protestou contra a invasão da sua privacidade quando um jornalista de esquerda perguntou como ela se tornara uma apologista da santidade do casamento se ela mesma já havia se divorciado três vezes. Protestou e não deu resposta!


Outra crítica veio de Pau Siegel, Coulter: The Siren of Conservatism.



O PRONUNCIAMENTO DA ACU




A ACU e o CPAC emitiram o seguinte pronunciamento oficial:


“O CPAC-2007, recentemente terminado (1-3 Março), foi o maior nos últimos 34 anos, tendo sido apresentados 33 painéis sobre uma variedade de itens políticos, 24 discursos pessoais incluindo políticos e institucionais, escritores, estudantes ativistas, personalidades da mídia e comediantes. A ACU, o principal patrocinador e o CPAC lutam para ceder uma plataforma e um forum para uma grande variedade de personalidades e visões de mundo. ACU/CPAC não toleram nem endossam todos os oradores ou seus comentários. Como tais ACU/CPAC deixam para a audiência decidir se os comentários são apropriados ou não”.


David A. Keene, Chairman da ACU, acrescentou: “Ann Coulter é conhecida por comentários que podem ser tanto provocativos quanto ofensivos. Este foi certamente o caso de sua apresentação no CPAC-2007 e também em vários outros anteriores. Mas quero deixar claro que ACU/CPAC não tolera nem endossa discursos cheios de ódio”.




DISCUSSÃO




Minha intenção nesta séria de três artigos era simplesmente mostrar a riqueza do debate político norte-americano, especificamente dentro do arraial conservador. A experiência com o artigo anterior me mostrou que o tema foi mais importante para os leitores do que a minha intenção. Por isto, acrescentei esta parte destinada mais a despertar o interesse dos leitores do que expressar minhas opiniões pessoais.


É certo que ocorreram muitas manifestações favoráveis à atitude de Ann Coulter, mas das que li – umas cem – nenhuma apresentava argumentos válidos, nem alguma prova da homossexualidade de Edwards, só ataques aos liberais que “também são desrespeitosos e caluniadores” e até mesmo aos Conservadores que a criticaram. Um leitor chegou a agredir Cliff Kincaid com palavras de baixo calão e acrescentando que “Ann tem peito, tem mais testosterona que você!”. Andam distribuindo por lá um vídeo em que Edwards “confessa” ser faggot numa música: “I’m a woman”. Só que não tem imagem, só som de uma voz cantando, o que nada prova.


O apoio a Ann Coulter veio de pessoas cansadas das ofensas diárias que os liberais lançam contra os conservadores. O discurso de Ann funcionou como uma catarse coletiva, uma vingança, de resto sua principal função inclusive nos livros que publica. Por exemplo, Rachel Alexander, num breve artigo com o irônico título Estes bastiões do discurso ‘sem-ódio’, Howard Dean e John Edwards, denunciam Ann Coulter por discurso virulento, se refere aos vários ataques tipo “golpe baixo” dos liberais, dos quais só reproduzirei o mais virulento, ofensivo e repugnante.


Depois de chamar os conservadores cristãos de malucos “cristofascistas” que “querem mandar em nossas famílias, nossas camas e nossas calças”, dois blogueiros contratados por Edwards perguntam: “E se Maria tivesse ingerido o PlanB [[†]] depois do Senhor enche-la com o branco, quente e úmido Espírito Santo?”. Segundo ela Edwards só pediu para os dois saírem da equipe após dois dias de intensos protestos, até mesmo por parte de liberais Cristãos.


A questão que se coloca aos leitores: vale a pena os conservadores baixar ao mesmo nível ofensivo dos liberais? Não é uma característica do conservadorismo a civilidade e as boas maneiras? Não tenho certeza, mas tendo a concordar com as observações abaixo:


Cliff declarou que reza “para os comentários que recebeu não reflitam o futuro do movimento conservador, senão, não haverá nada a conservar, ao menos nos termos em que entendo o conservadorismo.”


Bobby Eberle diz que estamos assistindo à completa erosão da civilidade, o que não é apenas frustrante, mas também entristecedor. “As pessoas estão substituindo a crueza e a agressividade de reposta por “peito” e dando às celebridades um espaço para vomitar qualquer coisa que eles querem, independentemente de quem as esteja escutando.” Acrescenta que “é verdade que a mídia e a esquerda vivem nos atacando e que devemos lutar de volta. Correto, mas podemos responder duramente sem nos rebaixarmos a esta linguagem de baixo calão. Só porque os liberais não têm padrões de discursos isto não significa que devamos nos rebaixar a palavras que não queremos que nosso filhos escutem. Não há desculpas para isto e é totalmente contraproducente.” “O povo comum é muito mais efetivo quando luta por alguma coisa do que contra algo. Se eles apoiarem passionalmente um candidato trabalharão por ele com muito mais empenho do que simplesmente contra um oponente.”


Ainda resta uma pergunta: existe alguma razão para que um homossexual não possa ser Presidente? É preciso distinguir a luta contra os movimentos gays que querem destruir a civilização ocidental e atacar os homossexuais como indivíduos. Antes que os leitores pensem que eu tenho uma resposta escondida na manga, não tenho É uma dúvida real minha.



 

NOTA DO AUTOR: o próximo artigo não mais terá o mesmo titulo principal embora versará sobre a oposição desencadeada entre os Conservadores pelo apoio de George W. Bush à formação da North American Union, abrindo mão da soberania dos Estados Unidos. O assunto, porém é muito mais amplo e será apresentado no contexto do Governo Mundial.


 

[] A palavra usada foi ‘faggot’ que pode ser traduzida por qualquer dos termos pejorativos da gíria usados para os homossexuais masculinos efeminados, com trejeitos, até mesmo pelos homossexuais não efeminados.

[†] Plan B® é uma pílula de levonorgestrel que, tomada até 72 horas após a relação sexual, impede a ovulação ou a fecundação ou a nidação do óvulo, fecundado ou não, no endométrio. http://www.go2planb.com/ForConsumers/Index.aspx. É abortiva quando age na nidação, apesar de ser propagada como não, ver http://www.gopusa.com/theloft/?p=420 .



 

COMENTÁRIOS DE UM LEITOR


Mensagem: Olá Heitor de Paola, Li o seu artigo "Complexidades da Política Norte Americana II" e gostaria de notar algumas coisas que não são verdadeiras ou que não foram inteiramente compreendidas em relação a Ann Coulter segundo vejo. Tenho 2 livros dela e frequentemente acompanho suas várias entrevistas no Youtube. Sigo a sequencia do seu texto nos comentários abaixo. Você mencionou "a roupa negra de couro (que lembra as usadas pelas lésbicas americanas)".


Pessoalmente nunca reparei isso em lésbicas americanas notórias como Mary Cheney, Samantha Ronson (a "namorada" - ou ex - de Lindsay Lohan), Ellen Degeneres, etc. Sei que existe uma "Leather Subculture", mas esta me parece circunscrita ao erotismo exacerbado e privado e não, mesmo quando em peças isoladas, a uma espécie de trademark lésbica. A piada que ela fez com o John Edwards e a palavra "faggot" pegou fora de contexto os que não haviam visto um noticiário americano da semana anterior. Ela alfinetava o acontecimento de semana antes em que o ator Isaiah Washington usou essa palavra (fag/faggot) num backstage e foi demitido e "disse que iria para realibitação (rehab)" - aí faz ela sua crítica à pressão exercida pela politicamente correta e "democrat" Hollywood em fazer alguém se internar por causa de uma palavra. Num outro vídeo, a esposa do J. Edwards liga no meio de uma entrevista para tirar satisfações com a Ann Coulter sobre o episódio, e esta por sua vez pergunta: "porque o John Edwards não está fazendo essa ligação?" Frouxo? É evidente que a palavra, como ela explicou, faggot, "de peso ginasial", não tem contexto sério contra um pai de várias crianças e etc., e já tinha sido usada antes contra (e creio, contra vários democratas, talvez pela falta de firmeza) o Bill Clinton e Al Gore por exemplo (neste último, "total faggot"). Sobre Cliff Kincaid. Ela disse duas coisas: 1-que as frase com a idéia de "ela está no fim da carreira" e "dessa vez ela foi longe demais" são como clichês usados com ela desde muito tempo e com inacurácia, nunca é verdade ou funcionou. 2-ela tira um sarro sobre não ser popular com autores que vendem menos que ela. Dizer que ela é uma liberal (com r inglês) infiltrada quando esta é a gente que ela mais combate e desmascara em público (notavelmente até nos próprios títulos de livros) é tão sem sentido que não entendi porque o Cliff Kincaid falou isso. Pareceria até piada entre colegas. Mas de qualquer jeito, não sei se você viu o tal vídeo da polêmica, os presentes no C-PAC parecem amar ela, pelo menos tiro isso do tanto que riem e aplaudem (mesmo naquele episódio) e da frequência com que é convidada. Sobre "abusou da retórica e das piadas: afirmou maliciosamente que um grupo de viúvas do 11 de setembro estariam "se aproveitando da morte de seus maridos", ela explicou na TV algumas vezes do que se tratava e como a mídia americana esquerdista tende a isolar as frases do contexto (e eu acrescento, principalmente com ela - Ann Coulter - fazem isso). Ela reclama que estas viúvas, em particular 4 delas (as "Jersey Girls"), que eram apenas viúvas, estavam aparecendo com opiniões políticas absurdas e, pelo fato de serem viuvas, estavam pontificando em assuntos sérios com uma manto de incriticabilidade, pois quando eram contestadas parecia que, ao invés de mera discordância de idéias, os contestadores faziam uma afronta pessoal. Também disse que elas estavam fazendo comerciais para o Kerry e aparecendo em capas revistas de moda. Entraram na arena política aproveitando a ocasião sem poderem ser criticadas. Essas salientações e justificativas não apareceram nenhuma vez nas várias entrevistas que vi no Youtube aonde os repórteres exigiam logo de início não uma explicação, mas uma retratação da escritora. Cliff Kincaid sim que está fazendo fogo amigo! "(...) já tinha criticado Edwards e outros candidatos Democratas por terem "explorado politicamente suas tragédias familiares"". Tragédia familiar é um termo excessivamente apassivador. Ela fala do John Edwards que traiu a esposa enquanto ela estava com câncer. E do Bill Clinton também, no caso conhecido (Lewisnky) e com Paula Jones - com ambos negando por um tempo e confessando depois. Existe um capítulo no "If Democrats had any brains they would be Republicans" cuja introdução é uma lista de casos tipo esses que parecem ser comuns (ou mais comuns) entre democratas. A Ann Coulter por sua vez nunca foi casada, quanto mais divorciada 3 vezes. Que eu saiba ela ficou noiva 3 vezes e o noivado foi desmanchado. Logo, os 2 crimes contra "a santidade do casamento", adultério e divórcio, nenhum ela fez. Saudações de um leitor.

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