- THE EPOCH TIMES - 6 SET, 2021 - Alexander Zhang - Tradução César Tonheiro -

O primeiro-ministro britânico Boris Johnson disse em 6 de setembro que acredita “apaixonadamente” na “importância fundamental” da aliança do Reino Unido com os Estados Unidos, apesar dos recentes acontecimentos no Afeganistão.
Johnson fez o comentário na Câmara dos Comuns depois que o ex-ministro conservador, Dr. Liam Fox, o exortou a “rejeitar aquelas vozes que pedem que o Reino Unido se afaste dos EUA e busque alianças alternativas em outro lugar”.
A retirada desordenada da OTAN do Afeganistão e a tomada de controle pelo Taleban prejudicaram a confiança nos Estados Unidos e levaram a pedidos de uma reavaliação da aliança transatlântica na Europa.
O ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, disse em 4 de setembro que a revolta no Afeganistão deveria ser um “alerta” para a União Europeia.
Ele disse que a Europa “não pode mais depender da proteção dos Estados Unidos” e que a UE deve ser mais ambiciosa em defesa e liderança global.
Fox rejeitou tal chamamento e o considerou como "isolacionismo".
“Certamente, a resposta certa é ficarmos próximos de nossos amigos dos EUA, lembrá-los de que na era da globalização, nossos interesses econômicos e de segurança serão ameaçados além de nossas fronteiras, que os EUA são uma força do bem no mundo e que um maior isolacionismo só pode nos colocar em maior perigo”, disse ele.
Johnson respondeu: “Concordo veementemente com o que ele acabou de dizer sobre a importância fundamental de nossa aliança com os EUA”.
Dirigindo-se a parlamentares anteriormente, o primeiro-ministro defendeu o envolvimento de 20 anos do Reino Unido no Afeganistão.
“Se alguém se sentir tentado a dizer que não alcançamos nada naquele país — ou ainda tentado a dizer que não alcançamos nada naquele país em 20 anos — diga a eles que nossas forças armadas e as de nossos aliados permitiram que 3,6 milhões de meninas fossem para a escola, diga a eles que este país e o mundo ocidental foram protegidos da Al-Qaeda no Afeganistão durante todo esse período, e diga a eles que acabamos de montar o maior transporte aéreo humanitário da história recente.”
Johnson disse que o Reino Unido fará “todo o possível” para ajudar os afegãos que trabalharam para as forças armadas e para o governo do Reino Unido.
Mais de 8.000 ex-funcionários afegãos e seus familiares estavam entre as mais de 15.000 pessoas evacuadas pelo Reino Unido desde 13 de agosto.
Mas Johnson confirmou que 311 pessoas com direito a reassentamento de acordo com a Política de Relocações e Assistência Afegã ainda estão no Afeganistão.
Johnson disse que seu governo “usará todas as alavancas econômicas, políticas e diplomáticas” para manter o Taleban em sua promessa de fornecer “passagem segura” para qualquer pessoa que deseje deixar o país e evitar que o Afeganistão se torne novamente uma incubadora do terrorismo.
PA contribuiu para este relatório.
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