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A Verdade é a nossa arma

22/02/2020


- Osmar José de Barros Ribeiro -




A nomeação da atriz Regina Duarte para a Secretaria de Comunicação deu margem a uma série de manifestações vindas da classe artística, em sua quase totalidade críticas e mesmo ofensivas algumas delas. Tal fato vem corroborar a tese de que a subversão cultural avança célere em diferentes setores da sociedade.Se não, vejamos. É público e notório que, em boa parte das universidades, notadamente as públicas, professores e alunos contrários às ideias de esquerda são calados por pressões e ameaças. Um exemplo: no ano de 2019, na Universidade Estadual de Maringá, no Paraná, o Conselho Universitário foi reunido para deliberar sobre uma homenagem que seria prestada a Sérgio Moro, ministro da Justiça e Segurança Pública, maringaense de nascimento e ex-aluno da UEM. Tanto bastou para que um professor, sabidamente comunista, se manifestasse contra tal ideia e com ele levasse a maioria do Conselho.


São fatos, como os narrados acima, que permitem medir o quanto a ideologia de esquerda avançou com novas roupagens, no mundo e no Brasil, mesmo depois da queda do comunismo na então URSS. A Igreja Católica, por seu turno, não vem fazendo por menos e o atual Papa, sabe-se lá movido por quais intenções, em seguimento a tal procedimento com governantes/ditadores de esquerda, convidou um ex-presidente e presidiário a visitá-lo no Vaticano. E lá se foi o petista, acompanhado por advogados,na classe executiva da aeronave, ele que sempre prefere jatinhos executivos, objetivando garimpar votos para as próximas eleições entre os católicos brasileiros.


No que respeita aos meios de comunicação, com as exceções de praxe, assistimos à busca doentia por frases soltas ou sentenças descuidadas para atacar o governo federal, muito especialmente a pessoa da presidente da República. Chega a ser irritante e cansativo tal procedimento, pois, à falta de fatos, assistimos a um festival de suposições e de suspeitas infundadas que logo são desmentidas pelos acontecimentos.


Estamos, sem dúvida alguma, assistindo à aplicação prática dos ensinamentos de Antonio Gramsci que preconizava a infiltração nos órgãos do Estado (quartéis inclusive), nas igrejas, nos estabelecimentos de ensino e nos meios de comunicação. Não se pretende, neste despretencioso artigo, tratar de Gramsci e da sua teoria, mas apenas assinalar que ele foi muito mais inteligente que Lenin, ao deixar claro que a conquista do poder pela força, na maior parte dos países ocidentais, não seria exequível.


Gramsci criou uma nova interpretação da teoria marxista, capaz de fazer com que ela conquistasse o mundo com mais eficiência. E a prova está no multiculturalismo que impera em boa parte dos países da União Européia (UE) e das Américas, notadamente entre aqueles que são ou se consideram evoluídos.


Desde o fim dos governos militares assistimos, além da tentativa pela esquerda, felizmente sem êxito, de conquista das Forças Armadas, a substituição da meritocracia pela fidelidade política, o domínio da educação e da cultura e isso, a duras penas, vem sendo combatido pelo atual governo. Infiltraram-se nas igrejas, em especial a católica. Contudo, é nos meios de comunicação, que a ação se fez mais forte e, nestes, os êxitos governamentais não são mostrados e passam a valer as críticas por tudo e por nada.


Fato recente, ocorrido em Sobral/CE, mostra bem a que ponto chegaram os políticos e os meios de comunicação em geral na sua ânsia de desmontar um governo eleito à revelia de uns e outros: um senador licenciado e que tem sua base eleitoral naquela região, avançou com uma retroescavadeira contra um grupo de policiais militares amotinados e suas famílias. A reação contra tal atitude foram dois tiros que atingiram o senador, sem mata-lo. Políticos e imprensa em geral, passaram a acusar o presidente Bolsonaro de ser o responsável último pelos tiros.


É contra a insanidade de grupos poderosos, desesperados pela perda do poder de manusear verbas e cargos em benefício próprio,blevando-os a distorcer a realidade na sua busca de reverter a derrota inapelável, que devemos lutar sem trégua. E não há melhor arma que a Verdade.

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