- GATESTONE INSTITUTE - 12 Set, 2020 -
por Guy Millière - Tradução: Joseph Skilnik -

A morte de George Floyd em Minneapolis em 25 de maio de 2020 pode parecer, visto pelo retrovisor, como pretexto para o caos. Ao que consta, o assassinato foi cometido por um policial branco e na sequência virou uma onda de tumultos em bairros de inúmeras cidades de porte, que foram devastadas. Lojas foram saqueadas, edifícios foram incendiados e pessoas foram assassinadas enquanto prefeitos e demais autoridades públicas locais optaram por deixar vândalos correrem soltos, catalizarem o conflito racial e protegerem os criminosos, em vez de protegerem os cidadãos que estavam sofrendo a violência. A baderna, num piscar de olhos, parecia não ter nada a ver com a morte de Floyd e tudo a ver com grupos que queriam derrubar os Estados Unidos.
No passado, integrantes da organização radical Antifa cometeram atos de violência, mas nunca haviam conseguido semear o terror nas grandes cidades. Desta vez eles tinham condições e conseguiram.
Além disso, o movimento marxista Black Lives Matter (BLM), que dava a impressão de ter desaparecido desde a eleição do Presidente Donald J. Trump que, aliás, fez mais pelas comunidades de minoria negra e hispânica em três anos do que qualquer um havia feito em décadas, reapareceu de repente, com dinheiro no bolso e bem organizado, bem no olho do furacão dos tumultos. O BLM recebeu mais apoio de prefeitos de várias cidades importantes e obteve mais popularidade ainda por atacar primeiro as estátuas de ex-donos de escravos, como George Washington e depois as do escravo que conseguiu fugir e abolicionista Frederick Douglass. Em Washington DC e na cidade de Nova York, as palavras "Black Lives Matter" foram pichadas nas avenidas em enormes letras amarelas, em Nova Iorque pelo próprio prefeito.
Esta pode ter sido a primeira vez na história dos Estados Unidos que um movimento marxista tenha recebido apoio corporativo: a Amazon, Microsoft, Nabisco, Gatorade, Deckers e outras grandes empresas americanas doaram centenas de milhares de dólares para o Black Lives Matter Global Network Foundation, agora um grande beneficiário da doação corporativa dos EUA. Muitas faculdades e universidades também se uniram para apoiar o movimento. Os curadores da Universidade de Princeton decidiram remover o nome de Woodrow Wilson da escola de políticas públicas da universidade. Eles disseram que haviam examinado a "longa e danosa história do racismo nos Estados Unidos" e que "o pensamento e as políticas racistas de Wilson o tornaram um homônimo impróprio para uma escola ou faculdade". Chamamentos para a "#CancelYale" pipocaram nas redes sociais, alegando que o homônimo de Yale, Elihu Yale, era dono e traficante de escravos e que a universidade deveria mudar de nome. O presidente da Universidade de Yale, Peter Salovey, no entanto, salientou que não mudará o nome e esclareceu que Yale era "um nome relativamente comum naquela época".
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