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A «RELIGIÃO MAIS UNIVERSAL» DA «LUCIS TRUST»: DE RONCALLI A BERGOGLIO no ideário de Adriano Moreira

PRÓ MARIANA - Arai Daniele - 9 FEV 2015


Adriano Moreira è um dos medalhões da «direita» portuguesa que, pela sua posição de destaque na vida política, foi «mestre» de uma inteira geração de democratas-cristãos. É um estadista, jurisconsulto, politólogo, sociólogo, professor universitário, tendo sido Ministro do Ultramar durante o Estado Novo de Salazar.

O mural da «Sala de Meditação» na ONU é dividido em 72 seções separadas, o tetragrama [(יהוה) que são representadas pelas consoantes YHWH] ou Nome divino de [72 palavras?!]. Ele descreve triângulos e pirâmides que representam a «divindade» de acordo com os antigos símbolos da Babilônia (…) a esfera no centro do mural forma algo como um olho. O «olho que tudo vê» da divindade será repetido na construção do edifício do «Templo» com um olho de vidro facetado como um diamante para refletir os raios solares através de suas seis alas.

No atual regime, foi Presidente do CDS, o partido da social democracia cristã de Portugal (1986-88 e, interinamente, 1991-92). Colecionou uma série de títulos honoríficos, mas o que tinha na cabeça em matéria de religião católica?



Vamos vê-lo na entrevista a António Marujo na edição especial de 2014 da «Revista Cultural do Santuário de Fátima», Fátima XXI para saber até que ponto a religião conciliar pode confundir a «fé» de um intelectual:

  • Manujo: A fé hoje pode ser vivida de uma forma plural? A. Moreira: Há um facto que é pouco meditado, talvez por ser pouco conhecido. As Nações Unidas foram o resultado de um grande projeto de pacifistas depois de uma guerra tremenda, talvez a guerra que mais vidas humanas custou – avalia-se em pelo menos 50 milhões de mortos – e que inspirou os fundadores das Nações Unidas. Um grande secretário-geral da ONU, Dag Hammarskjêild, que morreu num atentado, organizou uma sala despida, só com uns bancos de madeira ao redor, uma espécie de altar que era uma pedra translúcida e uma luz que vinha do teto sobre esse altar. Essa sala chamava-se ‘”sala de meditação para todas as religiões”.

  • Marujo: Concretizando esse pluralismo e também uma das idéias da ONU, a de ser um projeto de paz … A. Moreira: Esse projeto de paz apoiou-se nos relatórios de meados do século XX, das Nações Unidas, nos quais se dizia que havia duas ameaças equivalentes no mundo: uma, a energia atômica; e a outra, a miséria. Isto foi sintetizado pela visita de Paulo VI à Assembléia das Nações Unidas, onde ele deu a definição da paz, referindo-se ao segundo termo: “o desenvolvimento é o novo nome da paz”. Este perigo, hoje, aumentou até para nós ocidentais. Se, no século passado, a fronteira da pobreza, nos relatórios, passava o sul do Saara, neste momento passou para o norte do Mediterrâneo. Era bom meditar nas palavras de Paulo Vl. E também não é difícil encontrar analistas que tratam da situação 1nternacional e, segundo eles, se não houver paz entre as religiões, não haverá paz no mundo.

Hoje se sabe que Bergoglio segue essa mesma idéia ecumenista de uma “única religião mundial”, que é o culto humanístico global acusado por Robert Hugh Benson (ver http://wp.me/pWrdv-xw) no seu famoso romance «Lord of the World» («O Senhor do mundo»), elogiado por Bergoglio como livro de cabeceira. Mistério!

Há algo errado ai também na sua leitura porque esse romance se revela profético para os nossos tempos, quando os próprios clérigos – ditos católicos – imaginam a redução do Cristianismo a uma simples sociologia e moral apartada da metafísica e da teologia, cuja universalidade só serve para fundar uma nova sociedade… mais justa, visto que a Fé pode dividir, enquanto o amor, associado à ciência só poderia unir.


Tal «ideologia», que é a tese maçônica essencial, já neste livro é vista como o lugar de convergência comum entre professores de teologia e filosofia daquele tempo. É a mentalidade que impera hoje a toda força depois do Vaticano 2. Por isto o romance que o padre Benson escreveu tem cunho profético. Mas nem ele podia imaginar o que viria com a mentalidade humanitarista dos «papas conciliares»!


Ora, hoje sabemos que em 1962, além do Vaticano 2 era promovida numa grande festa no luxuosíssimo Hotel Waldorf Astoria entre as grandes fortunas da época, e o apoio da ex first lady Eleanor Roosevelt, para angariar 5 milhões de dólares de então (multiplicar por 8 para saber a quanto corresponde hoje) a fim de erigir o Temple of Understanding nas margens do rio Potomac, em Washington DC, capital do poder político e militar americano. Era um “templo para desenvolver entre os cidadãos do mundo uma larga compreensão universal ao invés de limitações nacionais”.


Esta viria a ser uma espécie de ONG para promover o encontro entre as religiões do mundo. Foram precisas duas décadas para que o Temple of Understanding fosse revitalizado.


Onde? Dentro da Catedral Episcopaliana (isto è anglicana) de St. John the Divine, em Nova York. Aconteceu em 1984 num solene rito ecumenista, do qual participaram, além do bispo episcopaliano Paul Moore. o sempre presente Dalai Lama.


Tal movimento estava na origem da criação da Sala de Meditação na ONU, que contem símbolos ligados àquela idéia de religião mais universal, a maçônica United Nation Meditation Room inaugurada dia 24 de abril de 1957 pelo secretário da ONU Dag Hammarskjold. Do bloco de pedra posto no centro da estranha sala de cunho pagão, ele disse: «Este altar é o símbolo do Deus de todos». Seu avião pouco depois caia misteriosamente na Zâmbia, e seus ocupantes morreram.


“O mural da «Sala de Meditação» na ONU é dividido em 72 seções separadas, o tetragrammaton ou Nome divino de 72 palavras. Ele descreve triângulos e pirâmides que representam a «divindade» de acordo com os antigos símbolos da Babilônia (…) a esfera no centro do mural forma algo como um olho. O «olho que tudo vê» da divindade será repetido na construção do edifício do «Templo» com um olho de vidro facetado como um diamante para refletir os raios solares através de suas seis alas.


É interessante notar que o patrocinador do Inter Parliamentary Union [IPU] e o Temple of Understanding, senador Keating, adotou há algumas semanas para a IPU este sinal: «um templo da lei, com seis colunas para os seis continentes a fim de mostrar a «Universalidade da União.» A IPU, que foi financiado em parte pela Carnegie Endowment for International Peace, consiste em equipes de parlamentares que se reúnem regularmente com os seus homólogos «comunistas» para preparar um governo parlamentar mundial.”



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