- GATESTONE INSTITUTE - Raymond Ibrahim - Tradução: Joseph Skilnik - 29 MAI, 2022 -

"A pior perseguição de cristãos da história ocorreu" em 2021, 16 cristãos assassinados, em média, devido à sua fé, todo santo dia.
Os dados apresentados são da World Watch List-2022 (WWL-2022), recentemente publicado pela organização humanitária internacional Open Doors. O relatório divulgado todos os anos ordena os primeiros 50 países onde os cristãos sofrem as maiores perseguições por conta da sua fé. A WWL usa informações coletadas por equipes de campo e especialistas externos para quantificar e analisar a perseguição nos quatro cantos do planeta.
Segundo o WWL-2022 que vai de 1º de outubro de 2020 a 30 de setembro de 2021:
"mais de 360 milhões de cristãos sofrem altos níveis de perseguição e discriminação por conta da sua fé, um salto de 20 milhões de pessoas se comparado ao ano passado. O contingente representa um em cada sete cristãos do mundo inteiro. Aquele período registra os níveis mais altos de perseguição desde que a primeira lista foi publicada 29 anos atrás..."
Naquele mesmo período do relatório, 5.898 cristãos foram assassinados "devido à sua fé", representando uma escalada de 24% em relação a 2021 (quando "apenas" 4.761 cristãos foram assassinados). Além disso, "6.175 fiéis foram detidos sem julgamento, presos, sentenciados ou encarcerados" e 3.829 foram sequestrados.
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Talvez ainda mais indicativo do ódio ao cristianismo, 5.110 igrejas e outros edifícios cristãos (escolas, mosteiros, etc...), foram atacados e profanados.
Transformando os números acima em médias diárias, as estatísticas acima mostram que todos os dias em todo o mundo, mais de 16 cristãos foram assassinados por conta da sua fé, 27 foram detidos ilegalmente e presos por autoridades não cristãs ou sequestrados por agentes não cristãos e 14 igrejas foram destruídas ou profanadas.
Pela primeira vez desde o início da publicação desses relatórios da WWL, o Afeganistão, que por anos a fio tem sido, via de regra, classificado como a segunda pior nação (atrás da Coreia do Norte), subiu para o 1º lugar,significando que "o Afeganistão é agora o lugar mais perigoso do mundo para se ser cristão." E não para por aí:
Cristãos do sexo masculino estão diante da morte quase certa se sua fé for descoberta.
Mulheres e meninas podem escapar da morte, mas poderão ter que se casar com jovens combatentes do Talibã que querem os "espólios de guerra". Depois que mulheres e meninas são estupradas, elas são traficadas.
O novo regime talibã teve acesso a gravações e relatórios que ajudaram a identificar cristãos. Eles foram detidos com assiduidade, com o propósito de identificar redes de cristãos, antes de serem assassinados.
Combatentes do Talibã ainda estão diligentemente rastreando cristãos a partir de dados da inteligência, às vezes indo de porta em porta para encontrá-los.
Dez nações, atrás do Afeganistão, receberam a mesma classificação de "perseguição extrema". Isso significa que esses lugares são apenas ligeiramente mais seguros para os cristãos. São eles: Coreia do Norte (2º), Somália (3º), Líbia (4º), Iêmen (5º), Eritreia (6º), Nigéria (7º), Paquistão (8º), Irã (9º), Índia (10º) e Arábia Saudita (11º). Nesses países, os cristãos enfrentam perseguições que vão desde assédio, espancamento, estupro, encarceramento ou assassinato apenas por ser identificado como cristão ou frequentar a igreja.
Vale lembrar que a "perseguição extrema" imposta aos cristãos em nove das 11 piores nações vem da opressão islâmica ou ocorre em nações de maioria muçulmana. Isso significa que 82% da mais ferrenha perseguição ocorre em nome do Islã.
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Essa tendência afeta toda a lista: a perseguição pela qual os cristãos estão passando em 39 das 50 nações da lista também é fruto da "opressão islâmica" ou então ocorre em nações de maioria muçulmana. A esmagadora maioria dessas nações é governada por alguma vertente da Sharia (lei islâmica). Ela é posta em prática diretamente pelo governo ou pela sociedade ou, via de regra, por ambos, embora membros da família indignados em particular em relação a parentes que se converteram, tendam a ser mais zelosos quanto à sua aplicação.
Em uma seção intitulada "Encorajado: A 'Talibanização da África Ocidental e mais além", o relatório sugere que a tendência está indo de mal a pior:
"a queda de Cabul botou mais lenha na fogueira na nova atmosfera de invulnerabilidade em outros grupos jihadistas mundo afora. Os grupos acreditam que não enfrentarão séria oposição do Ocidente quanto a seus propósitos expansionistas e com isso exploram nações com governos fracos ou corruptos... A África Subsaariana, lugar onde a violência contra os cristãos já é a mais alta, se viu diante de novas escaladas na violência jihadista, havendo temores de que uma parcela significativa da região enfrente desestabilizações..."
Em outra seção, o relatório analisa detalhadamente:
"Na Nigéria e em Camarões, o Boko Haram continua espalhando o caos, o grupo Estado Islâmico está ativo na África Ocidental e em Moçambique e o Al Shabab controla grandes porções da Somália. Parece que não há nada que se possa fazer para impedir o avanço do extremismo islâmico. "Sabemos como os crentes veem a ideologia islâmica radical porque vimos como funciona no Iraque e na Síria. Quando o ISIS assumiu o controle de parcelas do Oriente Médio, os cristãos foram executados, sequestrados, atacados sexualmente e caçados. Onde quer que grupos como o Boko Haram e al Shabab estejam ativos, os perigos do gênero são inevitáveis. Quando o Talibã tomou o controle do Afeganistão, eles tentaram fazer de conta que eram moderados, mas não há nenhuma sinalização de que desta vez não será uma sentença de morte para o cristianismo."
Embora o Islã continue sendo responsável pela maior fatia em termos de perseguição, o nacionalismo religioso em nações não muçulmanas também a impulsiona hierarquicamente. Mianmar ocupa a 12º posição,
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