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A Nova Ordem Mundial baseada em dados

- THE EPOCH TIMES - Jan 21, 2021 -

James Gorrie - TRADUÇÃO CÉSAR TONHEIRO -


A ameaça à liberdade não é apenas a perda da soberania nacional, mas a perda da soberania dos dados pessoais e ataques ao nosso direito à liberdade de expressão


Qual é a mercadoria mais poderosa do mundo?


Ouro? Tecnologia de veículos elétricos Tesla? Bitcoin? Petróleo?


Na verdade, não é nenhuma dessas coisas.



Como estamos descobrindo agora, cuidar da gangue da Big Tech no Vale do Silício, a mercadoria mais valiosa do mundo hoje — e no futuro previsível — são os dados. Na verdade, a revista Wired declarou que “os dados são o novo combustível da economia digital”.

Parece que eles estão certos sobre isso.


De um mundo digital para um mundo baseado em dados


Uma breve olhada no passado fornece algum contexto para onde - e por que - a economia global caminha para onde está indo, e com muita, muita rapidez.


No final da década de 1990, o surgimento da Internet deu início à transformação digital da economia analógica. Essa transformação está ocorrendo celeremente, incluindo a esntreia do Facebook e Amazon, Google, Twitter e todo o resto.


Hoje, com a transformação digital bem estabelecida em tudo, desde bancos a restaurantes e encontros, ela está profundamente arraigada em nossas vidas. Smartphones, drones de entrega e casas conectadas são parte integrante de nossas atividades diárias.


Dados são a chave para o mundo


A manipulação profunda e total de nossos dados via inteligência artificial (IA) é o próximo passo. (E, a propósito, está acontecendo sem a nossa aprovação.) O incrível poder da IA e da análise preditiva já está sendo aplicado às chamadas “cidades inteligentes”, que na verdade são cidades de vigilância onde a China se tornou notável.


Tudo o que você faz — ou deixa de fazer — desde usar uma máscara nesta era do vírus PCC até assistir o canal de notícias errado, é observado, frequentemente registrado e adicionado ao seu perfil de dados. Os seres humanos são assim mercantilizados, reduzidos a nada mais do que unidades de trabalho.


As cidades de vigilância são parte de um esforço maior na China e em outras partes do mundo para acessar e apoderar de seus dados livremente, que são usados para capturá-lo.

Hoje, a economia global depende de dados — os dados de todos, aliás — para praticamente tudo. Onde você registra, como gasta seu dinheiro, em quem você vota, que sapatos você compra, que mídia você consome — tudo que você faz e até mesmo pensa ou escreve no Facebook, é registrado, quantificado, categorizado e transformado em mercadoria para todos que podem ganhar dólares com isso.


Seus dados não são seus


Além do mais, os grandes planos pelos quais o Great Reset está tão animado não podem acontecer sem ter o acesso total a todos os seus dados e praticamente o direito de usá-los da maneira que quiserem.


O que? Você acha que seus dados realmente pertencem a você?


Pense de novo.


Você assinou seus direitos de dados durante anos, se não décadas atrás, em uma série de contratos de usuário que nunca leu ou olhou antes de clicar em “Concordo”.


E, como você já deve saber, os aplicativos do seu telefone são fontes primárias de dados pessoais que estão sendo extraídos e encaminhados para empresas privadas de mídia social e países estrangeiros, como a China e outros.


Uma 'Fraternidade Humana' — Ou Não



Mas “compartilhamento de dados” é a essência de um mundo conectado digitalmente, não é?

Como o hino globalista de John Lennon, “Imagine”, estamos bem encaminhados para “uma irmandade dos homens”, certo?


Ou, como alguns podem dizer, estamos mais perto de completar um mundo baseado na "escravidão humana?"


Parece que sim.


O mundo se tornou pequeno e conectado, e todos nós estamos começando a nos conhecer muito bem — mas não tão bem quanto o aglomerado de czares da tecnologia que nenhum de nós elegeu nos conhece.


A Big Tech odeia você


Infelizmente, o que os oligarcas da Big Tech, como Facebook, Google e outros sabem sobre milhões de americanos, eles não gostam — especialmente da nossa tendência de valorizar nosso direito à liberdade de expressão.


Na verdade, eles são totalmente contra a liberdade de expressão e estão usando nossos próprios dados para suprimi-la.


“Liberdade de expressão”, um conceito amorfo e politicamente neutro com base na “civilidade europeia”, identidade autocriada e obediência à autoridade é o que eles têm em mente para substituir os estridentes direitos de liberdade de expressão politicamente ativados que nós desfrutávamos na América desde o nascimento do país.


Como a Heritage Foundation deixa bem claro:


“Na verdade, a liberdade de expressão em seu entendimento original pode prejudicar as novas noções de autoexpressão, como o Google e o Facebook deixam claro. O conflito entre liberdade de expressão e expressão [freedom of speech and expression] está sendo trazido à tona por nossos gigantes da tecnologia, que parecem ter interesse moral e monetário em promover apenas a expressão”.


Assim, o caminho para erradicar a liberdade de expressão é pavimentado com as “boas intenções” de não ferir os sentimentos de ninguém, especialmente no que diz respeito ao gênero escolhido, ao mesmo tempo em que destitui todos os americanos de seus direitos. Esse é o papel do discurso de ódio — envergonhá-lo e levá-lo à autocensura até que a liberdade de expressão se torne ofensiva e — em última análise — um crime.


Agora que o novo regime assumiu o mando com o poder coordenado e generalizado da Big Tech por trás dele, o impulso para nos amordaçar pode muito bem assumir uma urgência extra.


Ainda assim, sem dúvida, a paz e a compreensão globais são o resultado inevitável de nosso mundo movido a dados e da supressão que o acompanha ...


O que poderia dar errado?


James R. Gorrie é o autor de “The China Crisis” (Wiley, 2013) e escreve em seu blog, TheBananaRepublican.com. Ele mora no sul da Califórnia.

As opiniões expressas neste artigo são opiniões do autor e não refletem necessariamente as opiniões do Epoch Times.


ARTIGO ORIGINAL:

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