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A dependência dos EUA da China para 90% de seus medicamentos pode ser desastrosa

THE EPOCH TIMES - Katie Spence - TRADUÇÃO CÉSAR TONHEIRO - 27 JAN, 2023


Os Estados Unidos não administraram bem seus recursos militares, disse Sebastian Gorka em uma entrevista, que foi ao ar no Newsmakers da NTD e do Epoch Times em 25 de janeiro. Mas uma preocupação mais significativa é a dependência dos Estados Unidos da China para 90% da seu remédio.

O presidente dos EUA, Joe Biden (à esquerda), se reúne com o líder chinês Xi Jinping (à direita) à margem da cúpula dos líderes do G20 em Bali, Indonésia, em 14 de novembro de 2022. (Kevin Lamarque/Reuters)

“Existem questões muito mais amplas do que quantas balas e bombas a América tem”, disse Gorka. “Pense nisso, mais de 90% dos remédios que temos aqui na América, como antibióticos, compramos da China.



“Se a China decidir que quer tomar Taiwan, ser militarmente agressiva na região do Pacífico, e como preço disso, digam: 'Ah, e a propósito, não vamos vender remédios para vocês. que vocês têm comprado de nós nos últimos 30 anos.' Então, nem só seremos incapazes de travar uma guerra em várias frentes contra a potencial agressora, mas provavelmente não teremos drogas e medicamentos suficientes para fornecer aos nossos próprios cidadãos”.

Sebastian Gorka, da Salem Radio Network, fala no “Fórum Talk Media sobre relações EUA-China” no National Press Club em Washington em 10 de dezembro de 2019. (Samira Bouaou/The Epoch Times)

Gorka, ex-estrategista do presidente Donald Trump, é especialista em contraterrorismo e serviu na reserva do Exército Britânico em uma unidade de Inteligência Militar. Ele tem doutorado em Ciência Política e foi membro da Kennedy School of Government de Harvard.


Gorka disse que a decisão do presidente Joe Biden de enviar tanques M1 Abrams para a Ucrânia foi uma “jogada estúpida”, mas estar “na cama com a China comunista” foi ainda mais problemático.


Estupidez Geopolítica


De acordo com um relatório recente do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), se um “grande conflito regional” – como entre China e Taiwan – ocorresse, os Estados Unidos ficariam sem “algumas munições” em menos de uma semana.


“O uso de munições pelos EUA provavelmente excederia os estoques atuais do Departamento de Defesa dos EUA. De acordo com os resultados de uma série de jogos de guerra do CSIS, os Estados Unidos provavelmente ficariam sem algumas munições – como munições guiadas com precisão de longo alcance – em menos de uma semana em um conflito no Estreito de Taiwan”, constatou o relatório.


O relatório afirmou ainda: “A guerra na Ucrânia também expôs sérias deficiências na base industrial de defesa dos EUA e serve como um lembrete claro de que um conflito prolongado provavelmente será uma guerra industrial que requer uma indústria de defesa capaz de fabricar munições, armas suficientes, sistemas e material para substituir estoques esgotados.”


Gorka, em parte, concordou com o relatório do CSIS e disse que o envio de tanques M1 Abrams de Biden para a Ucrânia é um exemplo perfeito de que o governo Biden “não tem ideia do que está fazendo quando se trata de geopolítica e segurança nacional”.


“O tanque M1 Abrams não é algo que os ucranianos já usaram. Eles não foram treinados. Eles não têm munição para isso”, disse Gorka. “Desde o início da guerra, tenho sido muito claro. Esta é uma guerra disputada pela nação ucraniana.

Soldados do 3º Regimento de Cavalaria Blindada em Biaj, Iraque, com seu M1 Abrams Main Battle Tank em janeiro de 2005. Foto do sargento Aaron Allmon. (Domínio público)

“Podemos ajudá-los, mas temos que ajudá-los de maneiras que façam sentido. A Ucrânia fazia parte da União Soviética. Ele sabe como usar equipamentos da era soviética, seja o AK-47, ou a série T de tanques, ou a série BTL de veículos blindados ou RPGs. … Por que eles precisariam de tanques M1 Abrams com os quais não têm experiência? Forneça a eles coisas que possam usar e saibam como usar, não paletes de dinheiro e nem equipamentos americanos.


Gorka disse que o fornecimento de tanques M1 Abrams para a Ucrânia e o governo Biden deixando “US$ 83 bilhões em equipamentos” no Afeganistão são exemplos de que os Estados Unidos não administram bem seus recursos.


“Se você olhar para o que aconteceu com a quantidade de equipamentos – US $ 83 bilhões em equipamentos que foram deixados no território do Afeganistão quando Biden se rendeu e deixou aquele país precipitadamente em setembro passado – também, guardadas as devidas proporções, não tem sido muito racional o que estamos fornecendo para a Rússia, Ucrânia e a rapidez com que estamos fornecendo”, disse Gorka.


Esses tipos de decisões, e a falta de conhecimento geopolítico, deixaram os Estados Unidos em uma posição em que não poderiam travar efetivamente uma guerra em várias frentes.


Questão Mais Ampla


Ainda assim, a questão mais ampla para o despreparo dos Estados Unidos é sua dependência da China e a falta de manufatura doméstica.


“Estamos na cama com a China comunista há muito, muito tempo. E esta é uma nação com campos de trabalho penitenciário. Com o sistema Laogai. Este é um regime comunista hardcore (agressivo). Porque estamos fazendo negócios com a China, como filho de alguém que escapou de uma prisão comunista, não entendo”, concluiu Gorka.

Frascos de antibióticos enfileirados na prateleira de uma farmácia do Publix Supermarket em Miami, Flórida, em 7 de agosto de 2007. (Joe Raedle/Getty Images)

Laogai é a abreviação de Laodonggaizao e significa “reforma através do trabalho”. De acordo com a Fundação de Pesquisa LAOGAI, “Laogai foi legalmente estabelecido em 1954. Na época, seu principal objetivo era lidar com as ondas de presos políticos na China. Dentro de uma prisão Laogai existem vários 'destacamentos de reforma por meio de trabalho'”.


Além disso, os campos de trabalho forçado foram projetados pelo Partido Comunista Chinês (PCC) para “lavar o cérebro dos prisioneiros de forma abusiva para que aceitem incondicionalmente a ideologia e o governo do Partido”.


O PCC substituiu o termo “Laogai” por “prisão” em 1994. Apesar da mudança de nome, o sistema permanece essencialmente inalterado.


 
Katie Spence cobre vários tópicos, focando principalmente em energia e política para o Epoch Times. Ela também cobriu a censura da indústria médica e o conluio com o governo. Antes de iniciar sua carreira como jornalista, Katie serviu orgulhosamente na Força Aérea como Técnica de Operações Aerotransportadas no JSTARS. Contato: katie.spence@epochtimes.us


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