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A China não está mais fingindo uma 'ascensão pacífica'

- WASHINGTON EXAMINER - Jeremy Hurewitz - 24 ABRIL, 2023 - TRADUÇÃO CÉSAR TONHEIRO - COMENTÁRIO DE HEITOR DE PAOLA E CHARLES MARQUES - IMAGENS ENVIADAS POR CÉSAR TONHEIRO -

Durante anos, a China aderiu à famosa máxima de Deng Xiaoping de que deveria “esconder seu brilho e nutrir a obscuridade”. Deng liderou a reviravolta radical do país das austeras políticas comunistas de Mao para uma abordagem mercantil que estimulou o desenvolvimento do gigante empobrecido. Mas Deng sabia que tal ação, se mal conduzida, poderia enervar o mundo e reduzir o desenvolvimento da China.


A prisão de vários cidadãos chineses que dirigem uma delegacia de polícia de fato em Nova York na semana passada é apenas o exemplo mais recente que mostra que a China não está mais fingindo seguir essa abordagem. O Dragão não está mais escondendo sua força e ganhando tempo. Agora está jogando seu peso e flexionando seus músculos como um dos países mais poderosos do mundo.


As acusações em Nova York são chocantes. A estação existia para intimidar membros da diáspora chinesa nos Estados Unidos que criticavam o Partido Comunista Chinês. Oficiais de inteligência baseados fora da estação tentaram convencer seus compatriotas a retornar à China e ameaçaram suas famílias se não obedecessem. Acusações relacionadas também mostram esforços mais amplos de tal intimidação chinesa, como o plano de pressionar um funcionário da Zoom na China para interromper a comemoração do massacre da Praça da Paz Celestial em 1989. Outras acusações apontam 34 cidadãos chineses de operar uma “fazenda de trolls”, focada em espalhar desinformação nos Estados Unidos. Aproximadamente 100 outras estações semelhantes ao redor do mundo começaram a chamar a atenção.


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A China tem historicamente praticado uma forma mais sutil de coleta de informações e campanhas de influência. Cultivou laços com think tanks e acadêmicos, estabelecendo instituições semelhantes na China destinadas a espelhar essas organizações, mas compostas por oficiais de inteligência, para divulgar as opiniões chinesas e identificar pessoas que poderiam aliciar.


A China também alavancou sua famosa abordagem de inteligência de “mil grãos de areia”, na qual pequenos pedaços de informação foram meticulosamente reunidos para montar um quadro mais amplo. Esses métodos de inteligência funcionaram porque a China tem uma quantidade incrível de mão de obra – alguns estimam que existam 250.000 pessoas trabalhando especificamente em espionagem industrial. A China também tem uma enorme diáspora global e se apoiou nos membros desse grupo para fazer favores à sua pátria ancestral.

Esses métodos sutis foram a forma de subterfúgio preferida da China por décadas porque, na maioria das vezes, passavam despercebidos pelo radar das autoridades.


As coisas mudaram nos últimos anos. Várias décadas de crescimento econômico de dois dígitos, um orçamento militar crescente e, na visão deles, uma América em declínio, encorajaram a China. Os chamados diplomatas “Lobos Guerreiros” (Wolf Warrior) têm enervado os governos com declarações nacionalistas estridentes, muitas vezes beligerantes, afirmando as prioridades chinesas. Esses diplomatas foram aplaudidos em casa, celebrados na cultura popular chinesa por terem enfrentado opressores estrangeiros. A coleta de inteligência chinesa saiu das sombras e ficou mais agressiva, de balões de espionagem a aumentos de ataques cibernéticos descarados a delegacias de polícia situadas em países estrangeiros.


Após a máxima de Deng, surgiu a noção de “ascensão pacífica” da China, ou a ideia de que a China assumindo seu lugar de direito entre as nações mais poderosas poderia acontecer com o mínimo de perturbação na ordem global. Essa ideia foi na verdade uma operação de influência chinesa, creditada em grande parte a Zheng Bijian e ao Fórum de Reforma da China, um think tank com sede em Pequim com laços profundos com o Ministério da Segurança do Estado, pretendia assegurar ao mundo que as intenções da China eram pacíficas e encorajar a assistência ao seu desenvolvimento.


Mas as ações recentes da China mostram que a noção de uma “ascensão pacífica” sempre foi um estratagema destinada a apaziguar o mundo até que a China fosse poderosa o suficiente para desconsiderar as preocupações sobre seu poder. As acusações em Nova York e a política mais ampla que o governo dos EUA está realizando em relação à China são passos importantes para enfrentar o novo valentão do quarteirão.


 
Jeremy Hurewitz é consultor de políticas de segurança nacional no Joseph Rainey Center , consultor estratégico da Interfor International e fundador da Sell Like a Spy.

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COMENTÁRIOS:


Os USA estão em franca decadência com as políticas interna e externa de Biden. Está completando o trabalho de Obama de destruir o país. O Ocidente não está falindo à toa: Biden lá, aquela coisinha esquisita Trudeau no Canadá, a América Latrina nas mãos da esquerda à moda antiga, a Europa ocidental é o IV Reich com a Fühering von der Leyen. Zelensky provocando uma guerra nuclear, com apoio do Biden. O que poderia dar errado?

A China tem razão! Estamos descanbando para o abismo! Este artigo é de 1956 e tem importância histórica: o Presidente da AFL-CIO dando uma lição a empresários sobre comunismo: https://content.time.com/time/subscriber/article/0,33009,891653,00.html


HEITOR -


 

Concordo totalmente.

Mas, mais importante do que saber o que está acontecendo, é saber o porque a China está fazendo o que está fazendo. Sem duvida se trata de poder e dominio mundial á nivel politico, militar e economico. Mas porque?


Se voces analisarem os graficos em anexo, voces verão que se trata de SOBREVIVENCIA.


A China, sempre pensando à longo prazo, sabe que em poucos anos a Asia tera uma população equivalente a 59,42% da populacção do mundo. Junto com a Africa 17.44% Juntos terão quase 80% da população do mundo.


Se voce considerar que nenhum deles tem suficiente area agricola descontaminada e pronta para produção, a Africa nunca foi relevante e nunca serã, a não ser como uma fonte de minerio(importante para baterias de veiculos eletricos), petroleo, diamantes e ouro.


A China olha para o ocidente: Oceania, Sul America, Norte America. São uma fonte imensa de alimento, minerio, petroleo, etc... com uma população minuscula comparado com o restante do globo.


Nós somos a bola da vez.


A China é como uma nuvem de gafanhoto.


CHARLES -


 

Concordo, são dados relevantes. A China nos vê como quintal, horta e querem se apoderar de tudo e escravizar a população para produzir.


Mas nos USA Bill Gates já é o maior proprietário de terras produtivas. Soros tem milhões de hectares no Brasil, e talvez noutros países da AL, além de pagar juízes e promotores.


Haverá um enfrentamento entre os grandes magnatas com a China ou aliança? Soube anteontem que a China comprou a Pfizer (a confirmar). A BlackRock já comprou mais uma fatia da Fox e é a maior acionista. Murdoch estaria vendendo a Fox e a BR não quer saber do Tucker Carlson, por isso foi despedido.


HEITOR -


 

Quanto as grandes empresas, principalmente as de rede social, elas querem garantir sua relevancia pós revolução Chinesa.


Para a China, essas empresas de rede social são como as radios e jornais dos coroneis de antigamente.


Para a China é conveniente namorar essas grandes empresas, pois conhecimento tecnologico é perecivel, e a China (que está acostumado a roubar tecnologia dos outros)


precisa garantir essa fonte de conhecimento no caso de acabar com a economia americana.


abraço

CHARLES -


 

Todas serão transformadas num grande Pravda!


Abs.


HEITOR -


 

Velho ditado: "there's no news in Pravda and no truth in Izvestia". "Não ha noticia na Pravda e não ha verdade na Izvestia"


A ganancia é tanta que eles não enxergam que a China está usando eles.


O mesmo aconteceu nos anos 90 com empresas americanas querendo entrar no mercado Chines (se deixaram iludir com o tamanho da população e não viram que eles não tinham poder aquisitivo) e deram com os burros n'agua.


GANANCIA, GANANCIA, GANANCIA.


CHARLES -


 

IMAGENS ENVIADAS POR CÉSAR TONHEIRO -




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