- GATESTONE INSTITUTE - 3 Mar, 2021 -
Gordon G. Chang - Tradução: Joseph Skilnik
"A inteligência dos Estados Unidos revela que a China conduziu testes em militares do Exército Popular de Libertação da China na esperança de cultivar soldados com habilidades biologicamente aprimoradas", escreveu o então Diretor de Inteligência Nacional John Ratcliffe, em 3 de dezembro em um artigo de opinião no Wall Street Journal intitulado "China Is National Security Threat No. 1" (A China é a Ameaça nº 1 à Segurança Nacional).
Toda esta agitação chinesa visa alcançar a "hegemonia biológica". "Para Pequim não há nenhum limite ético na busca do poder, salientou Ratcliffe."
O experimento evocou o programa de eugenia do Terceiro Reich para criar uma "raça superior".
Após um bafafá internacional causado pelas notícias de seu perigoso e antiético trabalho, He (Jenkui) de Shenzhen foi multado e preso por "conduzir ilegalmente a edição de genes de embriões humanos", mas no país de vigilância quase total do Partido Comunista, ele obviamente tinha respaldo estatal para realizar seus experimentos... A ação judicial de Pequim contra He, portanto, mais parece uma tentativa de colocar panos quentes na ira e evitar que a comunidade científica internacional peça uma investigação sobre a conduta da China.
O mais preocupante em relação a essa empreitada é que a China logrou acesso ao CRISPR e à pesquisa genética e biotecnológica avançadas, graças ao seu relacionamento com os Estados Unidos e demais nações ocidentais avançadas. "Laboratórios de pesquisa, investidores em biotecnologia e cientistas americanos se acotovelaram para conduzirem pesquisas e negócios na arena da biotecnologia chinesa... porque os padrões éticos para pesquisa... são extremamente baixos" — Brandon Weichert, autor de The Weichert Report and Winning Space, entrevista ao Gatestone Institute, fevereiro de 2021.
LEIA MAIS: