Nov 14, 20222 min
HEITOR DE PAOLA - 20 DE MARÇO, 2012
Felício foi o autor do manifesto assinado contra a criação da comissão que foi endossado por 1.568 militares da reserva, sendo 130 generais, além de 1.382 civis (dos quais o Editor deste blog foi um dos primeiros a assinar).
Segundo o general Felício, a comissão “buscará de forma unilateral e sem a devida isenção, como prioridade primeira, o que chamam de verdade”.
Para ele, a comissão (oficialmente instalada na quarta-feria, 16) busca comprovar uma nova história, “colocando-os (os atuais detentores do poder) como democratas e defensores da liberdade e dos direitos humanos quando, no passado, desejavam a derrubada do governo e a instalação de uma ditadura do proletariado por meio da luta armada, usando do terrorismo, assassinatos, roubos, sequestros e justiçamentos”.
Marco Felício, depois de salientar que os militares não aprovam os nomes indicados pela presidente Dilma Rousseff, afirmou ainda que os representantes das Forças Armadas não devem comparecer à comissão para “evitar que o militar seja incriminado pelo que disser, seja execrado publicamente, desmoralizado, segundo ato de revanchismo explícito”.
Também os Clubes Militar, Naval e de Aeronáutica, em nota conjunta, se manifestaram.
Meu total apoio ao General Marco Felício e aos Clubes! Dizer a verdade não adianta, eles não querem ouvir e, se ouvirem, preparam um esquadrão de choque como o que “entrevistou” (na verdade massacrou) o Deputado Jair Bolsonaro no vídeo aqui publicado no último post.
Da mesma forma, a sugestão do Roberto Salles de que os militares digam realmente tudo, pois pela lei atual ninguém é condenado depois dos 80 anos, sugestão corajosa e digna, deve levar em consideração que tipo de ‘ministros’ temos no STF que pressurosamente e da forma abjeta com que têm se conduzido, podem mudar isto retroativamente a qualquer momento. Basta comparar com crimes de guerra, em que não há prescrição por decurso de prazo nem por idade, e pronto!